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Pandemia

Detetados primeiros casos da nova variante de Covid-19 na Madeira

27 dez, 2020 - 14:29 • Lusa

Mais uma vez, o vírus foi trazido por viajantes vindos do Reino Unido.

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A Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira anunciou neste domingo ter confirmado a presença da nova estirpe do SARS-CoV-2 em viajantes que chegaram à região provenientes do Reino Unido.

“Na sequência da análise genética pedida pela Direção Regional de Saúde ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge a uma amostra de alguns casos positivos detetados na RAM [Região Autónoma da Madeira], foi confirmada a presença da nova estirpe do vírus do Reino Unido na Madeira”, revelou a secretaria regional, acrescentando que “foi detetada em viajantes que chegaram à Madeira provenientes do Reino Unido”.

Segundo a mesma nota, que não especifica o número de infetados, “esta identificação só foi possível graças ao trabalho desenvolvido pelo Centro de Rastreio do Aeroporto Internacional da Madeira o qual permite rastrear, identificar e encaminhar para isolamento casos positivos, quando detetados”.

A secretaria regional de saúde da Madeira sublinhou que a estratégia para controlar a pandemia na região “mantém-se com enfoque na vigilância dos passageiros” e no cumprimento das orientações das autoridades de saúde.


Covid-19. A nova variante que está a preocupar a Europa
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A nova variante foi detetada no Reino Unido e já se espalhou a vários países, como Espanha, França, Suécia e Japão. Normalmente, a denominada VUI-202012/01 é detetada em pessoas que estiveram em Inglaterra.

O SARS-CoV-2 já teve outras variantes, mas nenhuma preocupou tanto a comunidade científica como esta, dado que se supõe que transmite com maior facilidade.

Por isso, muitos países decidiram impor restrições de entrada a pessoas vindas do Reino Unido e mesmo transportes.

Grande parte da União Europeia (UE) começou hoje a vacinação contra a covid-19 no domingo, numa ação que será desenvolvida de forma gradual e cuja primeira fase incidirá sobre as pessoas mais vulneráveis, idosos ou profissionais de saúde especialmente expostos a infeções.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde afirmou que as primeiras vacinas contra o novo coronavírus deverão manter pelo menos alguma eficácia contra a nova variante mais contagiosa oriunda do Reino Unido.

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