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Detido jovem de 18 anos suspeito de abusos sexuais a crianças em Carcavelos

16 dez, 2020 - 08:33 • Redação

As vítimas são rapazes, entre os sete e os 11 anos.Alguns frequentavam o Colégio dos Maristas. Suspeito também dava aulas numa escola pública.

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A Polícia Judiciária deteve um predador sexual de 18 anos, suspeito de abusos a várias crianças, todas do sexo masculino e com idades entre os sete e os 11 anos.

O jovem foi monitor no Colégio Maristas de Carcavelos, concelho de Cascais, onde a direção identificou pelo menos três vítimas de 11 anos.

Num comunicado enviado aos pais e encarregados de educação nesta quarta-feira, a que a Renascença teve acesso, a instituição sublinha que os "pais dos alunos envolvidos foram prontamente informados".

"Os abusos aos alunos do Colégio constaram em tentativa de sentar os alunos ao colo e toque na zona genital, por cima da roupa", adianta a mesma nota.

O suspeito trabalhou nos Maristas, entre 1 de setembro deste ano e 10 de novembro, de acordo com a direção do colégio.

Exerceu a função de técnico de informática, apoiando, "em, alguns horários, auxiliares de educação do 2.º ciclo".

O alegado pedófilo também trabalhava numa escola pública do primeiro ciclo do concelho de Cascais, onde era professor de atividades de enriquecimento curricular (AEC) de informática e dava aulas a alunos dos 7.º ao 9.º ano, refere o mesmo comunicado.

A direção do Colégio Maristas de Carcavelos desconhece se o suspeito também exercia atividades de catequese e escutismo, como referem algumas notícias.

Está a ser investigada a possibilidade de existirem outras vítimas fora de contexto escolar, ou seja, relacionadas com a esfera privada do suspeito, apurou a Renascença junto de fonte da PJ.

“O abusador exercia funções de auxiliar de ação educativa, técnico de informática e audiovisuais, para além de formador de atividades de enriquecimento curricular naqueles estabelecimentos, tendo aproveitado a proximidade e a confiança que mantinha com as crianças para assim consumar os atos ilícitos, os quais decorreram entre os meses de setembro e novembro passados”, pode ler-se numa nota enviada à redação.

Depois de presente a primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de prisão preventiva.

[Notícia atualizada às 15h18 com dados do comunicado da direção da escola aos pais e encarregados de educação]

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