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Virologista faz apelo aos portugueses. “Vacinas da Covid-19 são seguras e vão resolver esta pandemia"

02 dez, 2020 - 20:55 • Hugo Monteiro , com redação

Em declarações à Renascença, Pedro Simas afirma que, quando os grupos de risco forem vacinados, "vai-se conseguir notar logo uma diferença nos hospitais e haverá menos mortes".

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A partir do momento em que os grupos de risco começam a ser vacinados contra a Covid-19, deverá diminuir o número de vítimas mortais e de internamentos. A expetativa é do virologista Pedro Simas.

Em declarações à Renascença, o especialista estima que, em três meses, Portugal poderá conseguir imunizar a percentagem de população necessária para abrandar as medidas de segurança sanitária.

“Vai-se conseguir notar logo uma diferença nos hospitais e vai haver menos mortes. Isso vai ser um efeito imediato de conseguirem vacinar esses grupos de risco. Depois, vai notar-se um efeito mais generalizado quando se conseguir vacinar 40% da população, até aos 60% a 70%. No espaço de três meses, acho que se consegue rapidamente cobrir essa percentagem da população.”

O virologista Pedro Simas apela aos portugueses para que se vacinem. Até porque as vacinas que estão a aguardar aprovação são seguras, mesmo tendo sido produzidas em tempo recorde.


“As vacinas são importantíssimas, são seguras, vão resolver esta pandemia. O facto de a vacina ter sido rápida no seu desenvolvimento deve-se aos avanços científicos e tecnológicos e porque já tínhamos a tecnologia base imunológica”, explica.

Um terceiro fator preponderante acabou por ser “a grande emergência mundial para haver uma vacina”, que mobilizou todos os cientistas e multinacionais.

“Fizeram um grande esforço para que fosse rápido, mas não porque se cortaram passos”, sublinha o virologista Pedro Simas nestas declarações à Renascença.

O plano nacional de vacinação para a Covid-19 vai ser apresentado na quinta-feira.

Portugal pode receber 22 milhões de doses da vacina e o processo de vacinação "vai ser longo", afirma a ministra da Saúde.

Marta Temido adianta que o fármaco “vai ser gratuito, facultativo e a realizar no Serviço Nacional de Saúde”.

Marta Temido não confirma a data de 5 de janeiro para início da vacinação contra a Covid-19. Diz que tudo vai depender da "luz verde" da Agência Europeia do Medicamento.

Evolução da Covid-19 em Portugal

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