Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Coronavírus

Há mais pedidos de ajuda de famílias junto das instituições, dizem Misericórdias

24 out, 2020 - 21:15 • Lusa

Manuel de Lemos diz que o Estado não apoia o setor social, mas o setor social é que apoia o Estado.

A+ / A-

Veja também:


O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) revelou este sábado que, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, "têm aumentado" os pedidos de ajuda das famílias, tendo essa preocupação sido manifestada ao Presidente da República.

Manuel de Lemos falava aos jornalistas no final de uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa para analisar a atual situação pandémica em Portugal e em cujo encontro esteve também presente o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia.

Manuel de Lemos disse existirem "muitos exemplos" de pessoas a recorrer às instituições da UMP, cuja missão é apoiar os portugueses quer nas terras "mais pequeninas", quer nos centros com maior população.

O presidente da UMP deixou uma crítica à falta de atenção que à dada pelo Estado a estas instituições, dizendo: "O estado não apoio o setor social, o setor social é que apoia o Estado".

Por seu lado, o padre Lino Maia enalteceu o papel de proximidade exercido pelas instituições que representa e o assinalou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em período de pandemia pelos trabalhadores das instituições, os quais são "bem dedicados".

O padre Lino Maia reconheceu que a situação pandémica em Portugal não é comparável à de outros países, mas, à semelhança de Manuel de Lemos, criticou também a falta de atenção dado pelo Estado e pelo Orçamento do Estado ao setor social.

"O OE2021 passou ao lado deste setor", lamentou Lino Maia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+