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Ordem dos Médicos fora das brigadas de intervenção nos lares

21 set, 2020 - 12:25 • Marta Grosso , Anabela Góis (entrevista)

É o bastonário quem o diz à Renascença. Miguel Guimarães lembra que, durante a época crítica da pandemia, quase cinco mil médicos se ofereceram para ajudar.

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A Ordem dos Médicos não recebeu qualquer pedido para ajudar a encontrar médicos para as Brigadas de Intervenção Rápidas que estão a ser criadas para os lares de idosos e devem entrar em funcionamento ainda durante este mês de setembro.

“Ninguém pediu ajuda à Ordem dos Médicos nesta matéria”, afirma o bastonário à Renascença.

Miguel Guimarães recorda, a propósito, que, durante a época crítica da pandemia, quase cinco mil médicos se ofereceram para ajudar.

“Quando nós começámos com a pandemia, eu fiz um apelo aos médicos na altura e tivemos quase 4.800 médicos que trabalhavam no setor privado e social – muitos deles, alguns também do setor público – e que se ofereceram para ajudar os hospitais, os centros de saúde, o que fosse. Muitos deles também eram reformados”, sublinha.

No fim-de-semana, a Cruz Vermelha confirmou ao “Expresso” que não tem qualquer contrato assinado até agora e, os poucos médicos que se mostraram disponíveis, só aceitam estar de chamada.

No início do mês, a ministra da Segurança Social anunciava, contudo, que cerca de 400 profissionais de saúde iriam integrar as equipas – uma por cada distrito do país, num total de 18. A dimensão das equipas – que vão ser recrutadas à Cruz Vermelha – varia consoante o número de instituições existente em cada distrito.

As Brigadas de Intervenção Rápida estão previstas para começar a atuar durante este mês de setembro. A sua principal missão é garantir uma resposta “pronta” quando os lares ficam sem pessoal por causa de surtos graves de Covid-19.

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