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Covid-19

Balanço DGS. Mais seis mortes e 345 casos, 87% em Lisboa e Vale do Tejo

23 jun, 2020 - 12:50 • Redação

Os seis óbitos das últimas 24 horas ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo. Há 281 novos casos de recuperação. Número de casos ativos aumenta pelo segundo dia seguido.

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Portugal regista 1.540 mortes (mais seis que na segunda-feira) e 39.737 casos (mais 345, o que supõe um aumento de 0,9%) confirmados de infeção pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

As seis mortes e 299 (86,67%) dos novos diagnósticos ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é, neste momento, o epicentro da pandemia em Portugal.

O relatório desta terça-feira, com dados atualizados até às 00h00 de segunda, mostra uma subida de 281 no número de recuperados, para um total de 25.829 (64,9999% dos casos confirmados). O número de casos ativos sobe para 12.368 (mais 58).

A taxa de letalidade mantém-se nos 3,9% (16,75% acima dos 70 anos).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 366.777 casos suspeitos. O relatório revela, ainda, que 1.759 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 30 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (814), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (446), da região Centro (248), do Algarve (15) e do Alentejo, com dois mortos. O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.

É nos 80 anos para cima que se registam mais óbitos (1.033), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (298), dos 60 aos 69 anos (140), dos 50 aos 59 anos (49), dos 40 aos 49 anos (17), dos 20 aos 29 anos (2) e dos 30 aos 39 anos, com um óbito.

No total, morreram 775 mulheres e 765 homens com Covid-19.

O Norte continua a ser, em termos cumulativos, a região mais afetada (17.329 infeções - cerca de 43,61%). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (17.225), Centro (4.014), Algarve (536), Alentejo (397), Açores (144) e Madeira (92).

Ao todo, há 242 concelhos com, pelo menos, três casos confirmados do novo coronavírus. Sintra (+53), Reguengos de Monsaraz (+46), Amadora (+43), Odivelas (+43), Lisboa (+41), Vila Franca de Xira (+31) e Loures (+26) são os concelhos com maior aumento no número de infetados nas últimas 24 horas, segundo o boletim da DGS. Lisboa ocupa o topo da tabela dos casos confirmados, com um total 3.191. O concelho do Porto não regista novos casos há 19 dias.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.659), seguida dos 50 aos 59 anos (6.345), dos 30 aos 39 anos (6.269), dos 20 aos 29 anos (5.724), dos 80 anos para cima (5.041), dos 60 aos 69 anos (4.145), dos 70 aos 79 anos (2.907), dos 10 aos 19 anos (1.550) e até aos nove anos (1.069). Há, ainda, 28 infetados de idades desconhecidas.

Globalmente, há em Portugal 22.353 mulheres e 17.384 homens infetados.

Segundo a DGS, 38% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

Cerca de 96,4% dos casos ativos são tratados no domicílio. Em internamento, estão 441 (3,6%) dos pacientes (mais 17 pessoas que no dia anterior): 72 (0,6%) em unidades de cuidados intensivos (mesmo número) e 369 (3%) em enfermaria.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 472 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, mais de 4,5 milhões tiveram alta.

Os EUA são o país com mais óbitos (120.402), seguidos de Brasil (51.271), Reino Unido (42.731), Itália (34.657), França (29.666) e Espanha (28.324).

Depois de surgir em Wuhan, na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Portugal esteve em estado de emergência entre 19 de março e 2 de maio.

Contudo, face aos números mais altos dos últimos dias, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou que, "se for necessário", as medidas voltarão a endurecer.

Número de novos casos por dia:

Evolução diária de casos, óbitos e recuperados:

Comentários
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  • José J C Cruz Pinto
    23 jun, 2020 ILHAVO 19:40
    Olhem para o gráfico! O aumento está a ser mais ou menos linear no tempo. Mesmo que a subida se não intensifique (e a curva volte a ser exponencial), lá para a Agosto a situação poderá ser ainda pior (quando muito semelhante à actual, se tivermos alguma sorte). A solução será, dada a proibição de ajuntamentos de mais de dez pessoas, substituir a "Final Eight" com onze jogadores de cada lado com uma de futebol de cinco, sem árbitro, treinadores, massagistas maqueiros, polícias, jornalistas ... e público, claro. Vai ser um sucesso internacional nunca visto, para recordar para todo o sempre!
  • Americo Anastacio
    23 jun, 2020 Leiria 14:30
    Aí tem sr. Costa. É o resultado de dois pesos e duas medidas. Só falta a festa da Champions e do Avante para a cereja em cima do bolo. Irresponsáveis.
  • Frases
    23 jun, 2020 Sintra 13:49
    O uso obrigatório de mascara devia ser em todo o lado. Os transportes públicos deviam desde à muito reforçados para assim terem menos procura, pois é aí que reside os grandes focos de infecção, (mais pessoas juntas maior o R0) mais transportes na hora de ponta e suprimiam alguns da tarde. dois males de uma cajadada só. Pois muitos entendem: "Se posso ser infectado por ir trabalhar e voltar a casa, de nada me adianta respeitar as regras de saúde nos demais horários" .. Os autocarros de hora a hora durante as horas de ponta são um atentado à saúde publica.

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