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Diretores de escolas ainda sem regras para a reabertura

05 mai, 2020 - 09:11 • Fátima Casanova

No dia em que o ministro da Educação vai ao Parlamento, os dirigentes escolares voltam a pedir orientações para reorganizar as salas de aula. Também querem saber quais os professores que podem ser dispensados das aulas presenciais.

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A menos de duas semanas da abertura das escolas para os alunos do 11º e do 12º anos, os diretores pedem urgência nas orientações, que querem ter ainda nesta semana.

Para Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), há regras que é preciso conhecer com urgência, por exemplo, “em relação à reorganização dos horários e dos professores, era necessário saber quantos alunos e quantos professores podemos colocar numa sala de aula ou numa determinada área, tendo em conta o distanciamento social recomendável.

Relativamente às questões de saúde, este dirigente escolar” diz na Renascença que quer saber que “doenças e a partir de que idade é que os professores estão dispensados das aulas presenciais”.

São dúvidas dos diretores escolares, que querem garantias de que vão receber material de higienização e de proteção, como máscaras e luvas. O presidente da ANDAEP quer ainda saber se os professores, funcionários e alunos vão fazer o teste à Covid-19.

Carta enviada ao Ministério sem resposta uma semana depois

“Aguardamos”, foi a resposta dada a Filinto Lima, uma semana depois de os diretores, em carta enviada ao Ministério da Educação, terem pedido urgência no conhecimento das regras para abrirem as escolas.

O presidente da ANDAEP diz à Renascença que esta “é uma realidade pela qual nunca passaram e exige comportamentos assertivos com contributos da Direção-Geral da Saúde”.

Para Filinto Lima, seria importante chegar uma resposta do gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues que ajudasse a “uniformizar procedimentos, adaptáveis a cada realidade”.

Comentários
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  • Cidadao
    05 mai, 2020 Lisboa 10:55
    Mas afinal de contas, não é para as aulas serem à distância até ao 10.º Ano inclusive, e nos 11.º e 12.º Anos, só são presenciais nas disciplinas que têm exames Nacionais, continuando a ser à distância em todas as outras, e com frequência facultativa dos alunos, ou seja, sem haver lugar a faltas? É isto que foi dito, e está no site do governo. Que onda de desinformação é esta agora, e de que está à espera o ministro da Educação para clarificar as coisas de uma vez por todas?

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