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​Alojamento local pede ao Governo que “abra a porta” a quem quer sair do setor

09 abr, 2020 - 18:50 • Hugo Monteiro

A Associação do Alojamento Local em Portugal reconhece que há proprietários que, perante a crise, admitem alterar o modelo de negócio e optar pelo arrendamento de longa duração.

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A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) apela a uma urgente mudança da lei que isente os proprietários de pagamento de mais-valias, caso optem pelo arrendamento de longa duração.

Com o setor do turismo praticamente parado, são já vários os proprietários de alojamentos locais que admitem alterar o modelo de negócio.

Em entrevista à Renascença, o presidente da ALEP, Eduardo Miranda, pede medidas que facilitem essa transição, porque “para quem quer sair do alojamento local, seja para uso próprio, seja para um arrendamento até 5 anos, tem de pagar valores absolutamente surreais, só por desistirem da atividade”.

“O Orçamento do Estado não corrigiu este facto. Só trouxe uma amenização para quem está no aluguer por cinco anos. Mas com esta crise, nós precisamos abrir a porta para quem quer sair. Precisamos de acabar com essa situação das mais valias. É a medida mais urgente de todas”, alerta o responsável.
O presidente da Associação do ALEP confirma que , se a crise sanitária se prolongar até ao Verão, vão ser ainda mais os proprietários que vão ter de alterar o tipo de negócio.

Eduardo Miranda diz ser cedo para fazer um balanço, mas confirma “que existe a abertura por parte dos operadores, mas estão todos à espera de ver como é que esta crise avança e se ultrapassa o Verão ou não”. Se ultrapassar o Verão “muitos operadores não vão conseguir resistir” e poderão ter de “fazer a migração” para o arrendamento de longa duração.

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