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PJ alerta. Cuidado com o cibercrime que usa o novo coronavírus

18 mar, 2020 - 10:30 • Celso Paiva Sol

Há esquemas de fraude digital partilhados por email ou em redes sociais e ainda campanhas de “phishing” fraudulentas.

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Apesar da gravidade do momento, há quem o esteja a aproveitar para cometer cibercrimes. A Polícia Judiciária pede extrema prudência no acesso, receção e partilha de conteúdos digitais associados à temática Covid-19.

A Judiciária lembra, em comunicado, que situações de crise internacional costumam ser exploradas por quem usa a internet de forma criminosa, dando com exemplos dessas tentativas de aproveitamento já detetadas desde o início de fevereiro.

Campanhas de “phishing” - através de email, SMS ou das redes sociais - a coberto da imagem de entidades oficiais como a Organização Mundial de Saúde, a UNICEF ou centros de investigação e laboratórios do setor da saúde, com conteúdos alusivos à pandemia.

Neste caso, existem anexos que uma vez usados permitem a captação de dados pessoais, ou a infeção dos computadores.

Já foram também detetados esquemas através da divulgação de plataformas digitais ou de aplicações para dispositivos móveis, supostamente sobre informação em tempo real sobre o avanço da pandemia, mas que na verdade também são formas de entrar e infetar sistemas informáticos.

Há também esquemas de fraude digital partilhados por email ou em redes sociais, que divulgam iniciativas de "crowdsourcing" para a recolha de donativos para falsas campanhas de compra de material médico ou de proteção pessoal e SMSs que dizem que todos os cidadãos nacionais serão vacinados, sendo garantido um reembolso dos custos pelo Governo.

Para tal, bastaria pagar antecipadamente uma determinada quantia indicada no SMS.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 198.000 pessoas, das quais mais de 7.900 morreram e 82.000 recuperaram.

O surto começou em dezembro na China, que regista a maioria dos casos, e espalhou-se entretanto por mais de 145 países e territórios. Na Europa há mais 67.000 infetados e pelo menos 2.684 mortos, a maioria dos quais em Itália, Espanha e França.

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