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Deu negativo um dos casos suspeitos de coronavírus em Portugal

10 fev, 2020 - 19:04 • Ricardo Vieira

Os resultados das análises ao outro caso suspeito, um homem que está internado no Hospital São João, no Porto, serão conhecidos durante a noite desta segunda-feira, refere a diretora-geral da Saúde.

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Deu negativo um dos dois novos casos suspeitos de coronavírus em Portugal, avança a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em declarações à SIC Notícias.

A doente é uma mulher de nacionalidade chinesa, residente em Portugal, que tinha regressado da China no passado dia 3 de fevereiro.

Foi internada esta segunda-feira, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de, no dia 6, ter começado a registar sintomas que podiam ser compatíveis com o novo coronavírus.

"Há momentos soubemos que os resultados das análises foram negativos. esta senhora terá outra patologia e será tratada a essa patologia, mas já não será preciso as medidas de isolamento e contenção que tem tido até agora. Todo o trabalho para contactar os seus contactos próximos também vai cessar", adianta Graça Freitas.

Os resultados das análises ao outro caso suspeito, um homem que está internado no Hospital São João, no Porto, serão conhecidos durante a noite desta segunda-feira, refere a diretora-geral da Saúde.

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Estes dois casos elevam para seis o número de casos suspeitos validados até hoje em Portugal.

Além destes casos suspeitos, estão 20 pessoas em isolamento profilático há uma semana no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, devido ao novo coronavírus (2019-nCov), depois de terem sido repatriadas da China.

O surto do novo coronavírus já provocou, pelo menos, 910 mortos e mais de 40 mil infetados. A esmagadora maioria dos casos regista-se na China continental. A doença já chegou a mais de duas dezenas de países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) teme que a epidemia de coronavírus se agrave nos próximos tempos, com o surgimento de casos de transmissão a pessoas que não têm historial de viagens à China.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, o responsável máximo da OMS, apontou para os casos de contágio fora da China dizendo tratar-se apenas de uma faísca, mas que pode ter consequências graves.

“Pode ser uma faísca que conduz a um incêndio maior. Por enquanto é apenas uma faísca. O nosso objetivo continua a ser a contenção”, afirma.

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