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Utentes da Via do Infante consideram redução do preço das portagens "insuficiente"

24 jan, 2020 - 17:29 • Paulo Teixeira com redação

Em declarações à Renascença, Ivo Madeira, da comissão de utentes da Via do Infante, afirma que “aquilo que a ministra anuncia não resolve minimamente o problema”.

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A redução do preço das portagens anunciada, esta sexta-feira, pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, está a ser encarada com alguma desconfiança no Algarve.

Ivo Madeira, da comissão de utentes da Via do Infante, em declarações à Renascença, afirma que “aquilo que a ministra anuncia não resolve minimamente o problema”, considerando a medida “apenas um pequeno rebuçado, provavelmente”.

Para quem luta pela melhoria das condições da estrada nacional 125, caminho alternativo à Via do Infante, esta diminuição pode trazer benefícios, mas mantêm alguma reticência.

Hugo Pena, do movimento de cidadania dos utentes da EN125, afirma que a redução, “sobretudo no verão e nas zonas de maior tráfego” pode beneficiar a estrada nacional e a “segurança rodoviária”, mas realça que o mais importante é que as medidas anunciadas sejam mesmo postas em prática.

“Já se tem falado tantas vezes na redução das portagens da Via do Infante, já se tem falado até na abolição, mas os anos passam e nada disto é concluído”, afirma Hugo Pena.

Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, confirmou esta sexta-feira que“o Governo está a estudar um modelo de redução de portagens para o interior baseado em descontos de quantidade e de fim de semana” e garantiu que esta revisão também vai abranger a Via do Infante.

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