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Setúbal

Bebé que nasceu com malformações graves já teve alta

11 nov, 2019 - 12:59 • Lusa

Rodrigo, que nasceu sem nariz, sem olhos e sem parte do crânio, encontra-se estável, mas vai receber apoio domiciliário. Ordem já suspendeu médico que fez ecografias sem detetar malformações.

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O bebé que nasceu com malformações no rosto no Hospital São Bernardo já teve alta, mas vai ser acompanhado em casa por uma equipa comunitária de cuidados paliativos, anunciou o Centro Hospitalar de Setúbal nesta segunda-feira.

"Apesar da disponibilidade oferecida aos pais de permanecerem em regime de internamento, os mesmos decidiram que preferiam continuar a prestar os cuidados ao bebé Rodrigo no domicílio, refere o comunicado do Centro Hospitalar de Setúbal.

"A criança e família estão a ter o apoio da Equipa Comunitária de Cuidados Paliativos, mantendo-se sempre na retaguarda o apoio da Equipa Intra Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátricos", acrescenta a nota.

Rodrigo nasceu no dia 7 de outubro no Hospital São Bernardo e encontra-se estável, não necessitando de cuidados especiais em regime de internamento hospitalar, adianta o mesmo documento.

O bebé nasceu sem parte do rosto e do crânio, malformações graves não detetadas em nenhuma das várias ecografias realizadas pelo obstetra Artur Carvalho. O médico foi suspenso, no dia 22 de outubro, pelo Conselho Disciplinar Regional do Sul (CDRS) da Ordem dos Médicos.

O CDRS justificou a suspensão com a "gravidade das infrações imputadas ao médico arguido nos vários processos e aos indícios muito fortes de que efetivamente as cometeu" e considerou que a conduta do obstetra Artur Carvalho colocou em causa a confiança na qualidade dos serviços médicos obstétricos prestados em Portugal e desprestigiou a classe médica.

A clínica onde foram realizadas as ecografias, em Setúbal, também está sob suspeitas de diversas irregularidades.

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  • Vera Costa
    13 nov, 2019 05:51
    Se a criança, se há possibilidades de fazer cirurgias plásticas e ficar normal, acho que devem cuidar dela, por conta do médico! se não há possibilidades, devem esconder a notícia, porque é triste estar sempre a falar nisto! foi tomado pela mãe algum medicamento que provocasse isso? a criança consegue viver assim? ou vive em sofrimento só para culparem o médico e tirarem partido disso? esta notícia é um sufoco!

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