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Costa não vê necessidade de ir aos Açores, mas República está pronta a ajudar

02 out, 2019 - 09:31 • Filipe d'Avillez

O Primeiro-ministro diz que “tudo indica que as coisas correram melhor do que se chegou a temer” com a passagem do Furacão Lorenzo pelos Açores.

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António Costa não vê qualquer necessidade de ir pessoalmente aos Açores, por onde passou ao longo da madrugada de quarta-feira o furacão Lorenzo, mas afirma que a República está pronta para ajudar as ilhas da forma que for preciso.

O primeiro-ministro fez esta manhã o balanço dos estragos, revelando alívio pelo facto de os piores cenários não se terem realizado.

“Tudo indica que as coisas correram melhor do que se chegou a temer”, afirmou, em declarações aos jornalistas, esta quarta-feira de manhã na sede da Proteção Civil, em Lisboa.

Questionado sobre se irá pessoalmente ao arquipélago, Costa disse que felizmente isso não seria necessário. “Não vou aos açores. Salvo alguma surpresa não se justifica a deslocação aos Açores. Manter-me-ei em contacto, mas tudo indica que não será preciso ir, nem eu nem qualquer outro membro do Governo.”

Questionado sobre o eventual montante disponível para ajudar a região autónoma, Costa não avançou com qualquer valor, mas recordou que em 2015, quando os Açores foram atingidos por uma grande intempérie, tinha sido dada toda a ajuda necessária, e que agora não seria diferente.

António Costa agradeceu a ajuda de todos os membros das forças de segurança que estiveram no terreno, bem como os efetivos que estiveram em estado de prontidão para viajar para os Açores, e disse que nas próximas horas poderá ser decidido desmobilizar este contingente.

O furacão Lorenzo acabou por não causar tantos estragos como seria de prever, mas sublinhou que a principal preocupação eram os danos causados ao Porto das Lajes, na Ilha das Flores.

De resto, registaram-se danos em algumas habitações, causando seis desalojados, mas não houve um único ferido registado até ao momento. A ilha mais duramente afetada foi a das Flores, mas aquela em que se registaram mais ocorrências foi a do Faial.

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