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​Pais e professores voltam a exigir retirada de amianto de escolas de Loures

12 jun, 2019 - 12:25 • Redação

Estabelecimentos de ensino são frequentados por mais de seis mil alunos.

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O movimento “Escolas de Loures sem Amianto” é recebido esta quarta-feira, na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, para denunciar mais uma vez a incapacidade do Governo na retirada do fibrocimento degradado de vários estabelecimentos de ensino da zona de Loures.

Há cerca de um mês este movimento protagonizou outro momento de protesto, quando apresentaram queixa contra o Ministério da Educação à Provedora de Justiça por inação nesta matéria.

“Estamos a crescer, temos sido contactados por outras escolas, sobretudo pelas associações de pais, que têm manifestado o desejo de integrar o nosso movimento e de nos acompanhar nas várias iniciativas que temos vindo a desenvolver e que temos programadas para o futuro”, garante André Julião, encarregado de educação e impulsionador da iniciativa.

As escolas em questão – Escola Secundária da Portela, EB 2,3 Gaspar Correia, Escola Secundária Eduardo Gageiro, EB 2,3 Mário de Sá Carneiro e Escola Secundária de São João da Talha - são frequentadas, no total, por mais de seis mil alunos.

O movimento reúne pais, professores, diretores e antigos alunos de vários agrupamentos.

“Já perdemos a conta às vezes que reportámos, a par da Associação de Pais e Encarregados de Educação do agrupamento escolar, ao Ministério da Educação a necessidade de se proceder à substituição dos telheiros em fibrocimento, numa escola que, em mais de 35 anos de existência, não conheceu uma única obra estruturante, nem consta de nenhuma lista de escolas consideradas prioritárias para esse tipo intervenção, o que se estranha”, aponta Carlos Candeias, diretor do Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro.

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