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​Mello Saúde contraria ministra e mostra-se "disponível" para continuar no Hospital de Braga

12 dez, 2018 - 20:01

Ministra da Saúde afirmou esta quarta-feira que o Hospital de Braga poderá voltar à esfera do SNS por "indisponibilidade definitiva" do gestor privado em prolongar o atual contrato de gestão público-privada.

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A José de Mello Saúde está "disponível para o prolongamento" da parceria público privada (PPP) no Hospital de Braga, "desde que esclarecidas as condições de execução do contrato e de sustentabilidade financeira", esclarece aquele grupo numa declaração enviada à Lusa.

O grupo parceiro do Estado na gestão daquela unidade hospitalar salienta ainda que se "orgulha do trabalho" realizado, lembrando que o Hospital de Braga está "colocado num lugar de destaque no contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou esta quarta-feira, no final de uma audição na comissão parlamentar de Saúde, que o Hospital de Braga poderá voltar à esfera do SNS por "indisponibilidade definitiva" do gestor privado em prolongar o atual contrato de gestão público-privada.

Até agora, não foi lançado um novo concurso para a gestão público-privada e não daria tempo de estar concluído até agosto de 2019 e, segundo Marta Temido, o gestor privado não está interessado no prolongamento do atual contrato.

"A José de Mello Saúde mostrou-se, desde o primeiro momento, disponível para o prolongamento do Contrato de Gestão da PPP [Parceria Público Privada] do Hospital de Braga, dentro do atual modelo contratual, desde que esclarecidas as condições de execução do contrato e de sustentabilidade financeira da parceria", refere uma nota enviada à Renascença.

Outro processo entre o Estado e a José de Mello Saúde, que ainda não está encerrado, é o pedido de reposição do equilíbrio financeiro, feito em 2016 pela administração do Hospital de Braga.

O referido pedido foi feito depois da não renovação dos protocolos adicionais ao contrato de gestão do Hospital de Braga que diziam respeito ao financiamento de prestações de cuidados de saúde a doentes portadores de VIH-SIDA e esclerose múltipla.

O contrato daquela PPP termina em agosto de 2019.

Comentários
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  • joao
    14 dez, 2018 sintra 01:27
    E quem anda a custear a greve dos enfermeiros?

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