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PSP quer saber "se houve, ou não, falhas" no caso dos fugitivos do tribunal

19 out, 2018 - 21:16

A informação foi deixada pelo diretor de relações públicas da PSP em conferência de imprensa.

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A PSP vai abrir um inquérito interno para apurar "se houve, ou não, falhas" policiais na fuga dos três detidos, na quinta-feira, do Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TIC).

A informação foi transmitida aos jornalistas pelo diretor de relações públicas da PSP, Alexandre Coimbra, numa conferência de imprensa que decorreu na sede da Direção Nacional da PSP, em Lisboa.

Os três homens foram detidos, pelas 17h30, num parque de campismo em Gondomar, tendo em sua posse 40 mil euros em notas de 500 euros, adiantou Alexandre Coimbra.

De acordo com a PSP, esta operação mobilizou "várias dezenas" de agentes, mas os arguidos "não tinham armamento na sua posse".

Os três suspeitos de dezenas de furtos a idosos no Grande Porto fugiram do TIC na quinta-feira à tarde, depois de um juiz de instrução lhes decretar prisão preventiva.

Após a fuga, as autoridades policiais desencadearam uma operação de captura, alertando então que os foragidos eram considerados perigosos e estavam "potencialmente" armados.

Os arguidos são dois irmãos gémeos, de 35 anos, mais um cúmplice, de 25, com antecedentes criminais, que foram presentes ao juiz de instrução depois de terem sido detidos em flagrante delito na terça-feira em Baguim do Monte, no concelho de Gondomar.

São-lhes imputados, pelo menos, 30 assaltos violentos, que terão rendido meio milhão de euros em dinheiro e bens, em residências de idosos na zona mais oriental do Porto e em concelhos periféricos, como Gondomar, Valongo ou Maia.

Os alvos do grupo eram pessoas com idades entre os 65 e os 95 anos.

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