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Professores em greve em dia de exames

21 jun, 2017 - 07:39

Foram decretados serviços mínimos. Só nos exames do ensino secundário estão inscritos mais de 76 mil alunos.

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Gorado o acordo com o Ministério da Educação, os professores concretizam esta quarta-feira a greve anunciada. Hoje, é dia de exames nacionais do ensino secundário e provas de aferição do ensino básico.

A paralisação é convocada pelas principais estruturas sindicais – Federação Nacional dos Professores (Fenprof, afecta à CGTP) e Federação Nacional da Educação (FNE, afecta à UGT).

O Governo decretou serviços mínimos e garante estarem reunidas as condições para que exames e provas se realizem dentro da "necessária normalidade".

Os sindicatos decidiram avançar com a greve depois de sucessivas reuniões inconclusivas com a tutela, incluindo na véspera da paralisação. Apresentam como reivindicações a abertura de concursos de vinculação extraordinária para docentes contratados, um regime especial de aposentação, o descongelamento de carreiras e uma redefinição dos horários de trabalho.

Para hoje estão agendadas provas de aferição de Matemática e Estudo do Meio do 2.º ano de escolaridade do ensino básico e exames nacionais do 11.º ano às disciplinas de Física e Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes.

Nos exames do ensino secundário estão inscritos mais de 76 mil alunos.

Comentários
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  • DR XICO
    21 jun, 2017 Lisboa 11:55
    Nem os professores acreditam nesta greve, não sabem o que pedem, isto é só para o Mário Nogueira mostrar o seu poder. Os profs tem masi que qualquer trabalhador na Europa toda, ordenados muito acima da média, 25 horas semanais de horário, 75 dias de férias efectivos em casa querem mais o quê?
  • Greve? Qual greve?
    21 jun, 2017 Lisboa 08:29
    Se a ideia era pressionar o governo, com ameaça de paralisação dos exames, essa ideia falhou. O Sistema já dispõe de meios legais para impedir os efeitos práticos dessa greve. A não ser que tencionem desafiar os serviços mínimos, coisa que já disseram que não vão fazer, só mostram fraqueza e não força.

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