23 mai, 2017 - 19:06
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta terça-feira estar previsto o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com mais de 3.000 profissionais ainda este ano, depois de em 2016 terem sido incorporados mais de quatro mil.
"Acompanhamos a necessidade de reforçar os serviços públicos, em particular o SNS, que foi muito depauperado ao longo dos últimos quatro anos. No ano passado, foi feito já um esforço muito importante de recursos humanos: mais de 4.000 pessoas, entre médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de diagnóstico", afirmou António Costa, em resposta ao líder do PCP, Jerónimo de Sousa, no debate quinzenal no parlamento.
Segundo o chefe do executivo, "já está previsto para este ano um aumento de 3.408 profissionais: 1.036 médicos, 1.644 enfermeiros e 788 outros profissionais".
"Pergunta-me se é suficiente, porventura não é, mas temos de o fazer como até agora, com passos seguros e equilibrados", defendeu António Costa.
Antes, Jerónimo de Sousa lamentara "os passos dados", que "são ainda curtos", referindo os 2,6 milhões de portugueses no limiar da pobreza, a falta de investimento público e as "carências gritantes em serviços públicos e funções sociais do Estado".
Para o secretário-geral comunista, há que "acelerar a execução de medidas previstas do corrente ano, de reforço do SNS, resolvendo as justas aspirações de médicos, enfermeiros e outros profissionais e que as populações reclamam".