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Ponte de Sor. Portugal pede resposta “final e inequívoca" do Iraque

19 jan, 2017 - 17:17 • Liliana Monteiro

É o aviso feito pelo MNE, em resposta à Renascença, depois de Bagdade ter levantado mais questões e não ter respondido ao pedido de levantamento de imunidade diplomática dos filhos do embaixador.

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Portugal pede uma resposta “final e inequívoca” no “mais breve espaço de tempo” ao pedido de levantamento de imunidade diplomática dos dois filhos do embaixador iraquiano em Portugal, suspeitos de agressão ao jovem de Ponte de Sor Rúben Cavaco.

O aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), em resposta a perguntas da Renascença, surge depois de as autoridades iraquianas terem, mais uma vez, levantado questões e não terem dado qualquer resposta ao pedido de levantamento de imunidade que permitirá à justiça ouvir os dois jovens como arguidos no processo-crime que ainda corre.

Depois de ter recebido da Procuradoria-Geral da República a certidão do processo, com os indícios existentes bem como o enquadramento jurídico, o Ministério dos Negócios Estrangeiros não revela se já enviou a informação ao Iraque. Sublinha apenas que o ministério de Augusto Santos Silva transmite às autoridades iraquianas todas as informações de que dispõe.

Quantos dias correspondem a resposta “breve” exigida pelo MNE? O ministério não concretiza. Certo é que, findo esse período, o ministro terá de dar início ao procedimento diplomático que for considerado adequado neste caso.

No início deste processo, Augusto Santos Silva referiu que o incumprimento poderia resultar na declaração do embaixador como “persona non grata” (e, consequentemente, dos seus filhos), o que implicaria a sua saída do país.

O MNE marcou uma conferência de imprensa do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para as 18h00 desta quinta-feira. Tema: os incidentes de Ponte de Sor.

Comentários
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  • jrmoura
    19 jan, 2017 lisboa 18:07
    Tenho feito comentários que não são aprovados, exijo que a religião se ponha no seu lugar, e não na nossa vida, são retalhos da inquisição deviam ter vergonha, que não passam duma classe de criminosos, julgava que Portugal vivia numa liberdade de expressão e democracia.
  • gonçalves
    19 jan, 2017 suisse 17:49
    Era bom que se fizesse justiça.Nao è quase matar e depois dar dinheiro para que tudo fique resolvido.estes individos devem pagar pelo que fizeram.agora nao percebo porque houve acordo entre familias,quando vai haver julgamento.com que interesse estao estes advogados no acordo?è que se assim for noutros casos basta pagar a indiminizaçao e fica tudo resolvido

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