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​Quase metade dos condutores não faz "pisca" quando muda de direcção

14 jun, 2016 - 21:18

As mulheres assinalam mais a viragem à esquerda ou à direita, indica estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa.

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Quase metade dos condutores não faz "pisca" quando muda de direcção, sendo o comportamento mais evidente nos homens, conclui um estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), divulgado esta terça-feira.

No estudo, foram observados 1.242 condutores (895 homens e 347 mulheres) de 11 cidades portuguesas, dos quais 46,3% não assinalaram a mudança de direcção.

Segundo a PRP, são mais as mulheres quem indica atempadamente viragem à esquerda ou à direita - 60% contra 51% dos homens.

Tanto homens como mulheres fazem mais "pisca" à esquerda (62% das mulheres e 55% dos homens) do que à direita (58% das mulheres e 46% dos homens).

"É interessante registar que grande parte dos condutores indica esta falha na comunicação entre condutores aos outros, acabando eles próprios por apresentar o mesmo comportamento que criticam", afirmou, citado em comunicado, o presidente da PRP, José Miguel Trigoso.

Comentários
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  • A. Almeida
    09 fev, 2017 Porto 18:50
    Infelizmente tenho que concordar com quase todos comentários que aqui estão postados. O mais incrível é que a Prevenção Rodoviária e também os serviços análogos do Estado, nunca se tenham "lembrado" de fazer uma campanha nacional de EDUCAÇÂO e sensibilização para peões e condutores quanto ao atravessamento nas passadeiras. Todos os dias se podem ver pessoas apressadas a "atirar-se" (literalmente) para a passadeira, sem qualquer cuidado, sem olhar para o trânsito e portanto sem cuidar de verificar se já está iminente a passagem de uma viatura em circulação já sem possibilidade de evitar um possível acidente. É que a prioridade do peão não significa que possa atravessar de qualquer maneira, muitas vezes em corrida... O dever de prevenção aplica-se a condutores e peões e o civismo a todos...
  • Lobo
    16 jun, 2016 Porto 01:21
    Melhorias na condução dos portugueses após a introdução da carta por pontos: nenhuma! Em Portugal o problema é maioritariamente cívico e de saúde mental. Grande parte dos condutores são stressados demais ou sofrem de falta de atenção e/ou concentração e a juntar a isso, muitos simplesmente não respeitam os outros. A realidade é que é preciso mais fiscalização, não é a carta por pontos que resolve alguma coisa. Ser apanhado pela polícia a infringir o código da estrada é que resolve. De referir que a forma como algumas ruas estão sinalizadas e pintadas também põe os condutores e peões em perigo. Pelo menos no Porto há muitas ruas onde foram recentemente colocados sinais STOP a quem se apresenta pelo direita e isso tornou esses entroncamentos mais perigosos porque a velocidade praticada por quem passou a ter prioridade aumentou perigosamente nesses locais, pois circula em linha recta e já não precisa de abrandar. Quanto à forma como as ruas estão pintadas, noto que há passadeiras em locais perigosos quando existem alternativas mais seguras bem perto e algumas faixas para mudança de direcção à esquerda nos entroncamentos estão pintadas de forma a que não se faça a perpendicular dificultando a visibilidade e pondo em perigo quem faz a manobra e quem circula em sentido contrário, sem necessidade nenhuma.
  • Melissa
    16 jun, 2016 Cascais 01:03
    É uma autêntica falta de consideração. Muitos vêem-nos parados a fazer sinal para mudar de direcção, à espera que passem e os próprios vão também mudar de direcção mas não avisam e assim empatam todo o mundo. A razão de se fazer menos sinal para a direita, tem mais justificação. Acontece em países desenvolvidos, pois quando se vira para a direita, muita vezes não interfere com ninguém. Há países onde até se pode virar para a direita com o sinal vermelho para avançar. A paragem é apenas obrigatório para quem vem da esquerda poder entrar na faixa de rodagem. Diz o CdE: Artigo 21.º Sinalização de manobras 1 - Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção. 2 - O sinal deve manter-se enquanto se efectua a manobra e cessar logo que ela esteja concluída. 3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a € 300 Conheço quem já foi multado mesmo fazendo o sinal, mas disseram-lhe que não foi feito com a devida antecedência.
  • Tony das Couves
    16 jun, 2016 Campo 01:02
    Se este fosse o único problema dos condutores portugueses até nem era nada mau. Falta referirem que para o condutor tuga as linhas pintadas no asfalto são invisíveis, assim como as pessoas que circulam nos passeios (peões) também são invisíveis a não ser que esteja outro carro a circular no passeio, (aí já pode ser perigoso porque pode "aleijar" o carro do condutor tuga, mas se for um peão no passeio ele que pare ou se afaste). 50Km/h é o máximo permitido nas cidades mas é para os outros, porque o condutor tuga circula à velocidade que acha segura para si e quando alguém calha de entrar na sua frente saído de uma rua sem prioridade porque não conseguiu ver o condutor tuga a aproximar-se a 90Km/h por entre os peões e os carros estacionados na via, este buzina e gesticula longamente, o que para ele é muito mais importante do que travar a tempo de evitar um acidente e do que circular a uma velocidade mais baixa para que os outros condutores possam vê-lo a aproximar-se atempadamente. O condutor tuga também gosta de circular muito rápido nas vias de acesso às auto-estradas mas uma vez na auto-estrada reduz um pouco que é para poupar combustível. O mal começa quando dizem às pessoas que querem tirar a carta de condução, que conduzir é fácil, quando na realidade é a coisa mais perigosa que 99% dos condutores faz durante a maior parte dos dias da sua vida. A verdade é que o presidente do ACP tem toda a razão quando diz que os portugueses são péssimos condutores.
  • ALANA
    15 jun, 2016 Venda das raparigas 22:48
    Exagero ? Nada disso eu diria 95 % faz isto, e, deseja constantemente ultrapassar o da frente, sem lógica ou sentido algum, o tuga acho dos outros o que ele mesmo é, mas é tão brochesso que nem se apercebe do burro que é.
  • Albino
    15 jun, 2016 lisboa 17:25
    E quase metade são mentirosos.
  • Pedro Reis
    15 jun, 2016 Elvas 16:05
    É vergonhoso a forma de conduzir do condutor português em geral, o nível de formação é muito baixo e isso vê-se na estrada, penso que esta percentagem peca por pequena! Outra coisa que reparo frequentemente no condutor português, é não guardar 1,5 m de distancia quando ultrapassa um ciclista, pondo assim a vida de terceiros desnecessariamente em perigo!
  • Angela
    15 jun, 2016 Lisboa 15:46
    Acredito que mais de metade das pessoas não utiliza o pisca quando conduz como também acredito que mais de metade das pessoas não larga o telemóvel quando conduz. Tudo passa pela falta de fiscalização, pelo não cumprimento do código da estrada e pelo desrespeito pelos outros...
  • zedaroda
    15 jun, 2016 Viseu 10:51
    Se as autoridades estivessem mais atentas a estas e outras situações, não haveria certamente tantos acidentes, mas, na maioria dos casos os agentes cumprem ordens superiores...
  • condutor novato
    15 jun, 2016 coimbra 10:19
    os portugueses sao meio impacientes, tirei carta ha pouco mais de 1mes e uma vez ou outra ainda deixo o carro ir abaixo e sempre tem um outro condutor colado atras de tal modo que dificulta tentar sair pra quem nao domina ainda e odeia o carro descair , ate fui a espanha e comprei uma placa L pra ver se eles percebem e guardam uma distancia que me permita sair em segurança.Penso que este devia ser o comportamento padrao, nao colar no veiculo da frente mas nao da pra tentar mudar coisas tao enraizadas na cultura de alguns. Pior que isso é quando temos um pouco de dificuldade pra sair e o apressado de traz mete a mao na buzina como se buzina fosse um instrumento magico que levitasse os carros da frente, mas bem deixa a pessoa nervosa o bastante pra nem conseguir sair de onde esta.

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