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Obras em Lisboa. Começam os protestos

10 mai, 2016 - 07:12

A Câmara Municipal de Lisboa vai alargar passeios, criar zonas verdes e de esplanadas, repavimentar faixas de rodagem e reordenar o estacionamento, além de criar uma ciclovia. Tudo entre a Avenida da República e Picoas.

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Uma semana depois do início das obras no eixo central em Lisboa, chegam os primeiros protestos. Esta terça-feira, ao final da tarde, está marcado um buzinão no Marquês de Pombal.

O vereador da autarquia lisboeta João Gonçalves Pereira é uma das vozes críticas ao projecto, mas ainda não sabe se se irá juntar ao buzinão. Para já, pede nova calendarização para as obras – uma proposta que o centrista leva a discussão na próxima reunião de Câmara.

“Já que se estão a gastar tantos milhões, que se minimize os impactos que isto vai ter na vida dos cidadãos”, sustenta.

O protesto é organizado por um grupo de lisboetas e vai decorrer a partir das 18h30.

As obras no eixo central começaram no dia 2 de Maio e vão decorrer durante os próximos nove meses, período durante o qual o trânsito vai estar condicionado.

A intervenção, orçada em 7,5 milhões de euros, abrange as avenidas da República e Fontes Pereira de Melo e as praças do Saldanha e de Picoas.

O projecto prevê o alargamento dos passeios, a criação de zonas verdes e de esplanadas, repavimentação das faixas de rodagem e reordenamento do estacionamento e ainda uma ciclovia.

Comentários
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  • ver para crer
    10 mai, 2016 Santarém 21:52
    Por cá fazem-se obras em tempo de eleições é sempre assim, agora é que chegou a fervura de fazer todas as obras ao mesmo tempo em Lisboa transformando a cidade num estaleiro, depois outro hábito por cá, destrói-se tudo primeiro sem deixar qualquer hipótese a alguém e só depois é que se vai remediando as coisas aos poucos, mais outra que irá acontecer, serão menos lugares para estacionar, ruas mais apertadas e no final não haverá mais oferta de transportes públicos nem qualidade nem atempadamente como de costume consoante ordem do sindicato, mais espaços verdes também talvez para as moscas uma vez que a cidade está cada vez mais deserta pois as pessoas fogem para a periferia, no final talvez mais embelezamento para turista ver.
  • Carlos Gonçalves
    10 mai, 2016 Almada 20:11
    A Sociedade Portuguesa nunca está bem com nada. A nossa rede de transportes públicos não é bastante acessível ? Cómoda. Fiável. O Tuga quer o traseiro bem sentado, bem instalado. Enchem a capital com latas. É só latas. Nas capitais europeias, toda a gente vai para o trabalho de transportes públicos. Basta ver Londres, horas de ponta, o Tube vai apinhado de pessoas, os comboios idem, os londrinos preferem os transportes públicos ao carro. E é em Londres. Nas capitais nórdicas, cujo as cidades são 100% planas, toda a gente prefere transportes públicos ou, bicicletas . ( viaturas para eles, só na garagem ) Em Amesterdão, os holandeses, deixam as bicicletas na estação, e apanham os comboios. Pessoas de vários extratos sociais. O metro á superfície em Amesterdão ás horas de ponta, vai apinhado. Transito ? Nem vê-lo . Não existe . E é Amesterdão . Aqui, a tentar sobreviver com o dinheiro dos outros, vamos de popó com a cria atrás para o " trabalho " . Haja paciência . Vai-se para a Universidade de popó . Vai-se ás compras para as grandes superfícies de popó . É uma larga minoria aqueles que necessitam de popó para seu trabalho. Portugal é o 3º país com o maior parque automóvel da Europa .
  • Santos
    10 mai, 2016 Lisboa 12:11
    Estas obras são uma aberração, deitar dinheiro à rua, só para satisfazer o ego do seu vice presidente, Manuel Salgado, que está convencido que é o novo Marquês de Pombal. É assim a aristocracia socialista.
  • Manuel
    10 mai, 2016 LX 11:44
    Os projectos da CML são uma aberração e acima de tudo um insulto aos lisboetas. Inventaram taxas e mais taxas porque, não sabem gerir os dinheiros públicos e gastando excessivamente. A qualidade dos projectos também é altamente duvidosa. O transtorno imenso e só um povinho manso e ordeiro poderia suportar um calvário destes.
  • Rui Manuel Corrêa So
    10 mai, 2016 Lisboa 11:22
    Este é um país que tem uma opinião pública que basicamente só sabe falar de futebol. Quando lhe pedem uma opinião sobre o que quer que seja fora deste tema da bola, ou dizem banalidades ou frases desconexas. O trânsito de Lisboa é um caos. Se concordarmos com esta máxima, então também estamos de acordo que é preciso fazer alguma coisa para alterar a situação. Velhos do Restelo sempre existiram na história deste povo. Ouvem falar em modernização, em obras de requalificação, em salvaguarda do património, o que para eles normalmente é chinês, e não estão com mais aquelas: reagem com todo o potencial da sua enorme ignorância, muito conservadorismo e muitíssimo reacionarismo. As obras de requalificação que a Câmara Municipal de Lisboa iniciou são absolutamente estruturantes e, em minha opinião, só pecam por tardias. Há um senhor que dirige um clube de automóveis que o seu grande sonho, a pretexto da mobilidade, seria que pudéssemos levar o nosso automóvel até à cama. Mas como isso não é possível, quiçá nem desejável, concentra a sua luta no nível mais modesto, exigindo que os automobilistas possam usufruir da cidade a seu bel-prazer estando-se absolutamente nas tintas para os peões, para as zonas verdes e para a qualidade de vida. A cidade, por muito que lhes custe, é e tem de ser das pessoas. Não dos automóveis. Dito isto, dou os parabéns à CML por esta iniciativa, esperando que outras intervenções do género se sigam, aconselhando-a a ignorar as vozes que alegam que têm de trabalhar e que as obras os prejudicam. Um contrassenso que a psicanálise explica. O ideal será um dia os carros deixarem de entrar nas zonas históricas das cidades, haver parques de estacionamento dissuasores nas periferias para as pessoas passarem a ser transportadas para a cidade em transportes públicos, de preferência elétricos e de metropolitano. O automóvel tem de deixar de ser um símbolo de diferenciação social, um penacho de afirmação de novo-riquismo, e passar a ser um meio de transporte normal mas utilizado fora da cidade.
  • Luis Costa
    10 mai, 2016 Lisboa 11:16
    Portugal esta em crise mas ha dinheiro para concertos como AC/DC etc etc que custam rios de dinheiro estas obras e o facto de serem criadas novas esplanadas e zonas de lazer implica dinheiros a entrar na autarquia compreende-se que vai complicar o transito e muito mas o que e que vos custa aguentar 9 meses nao foi o mesmo tempo que demoraram a nascer? tenham paciencia
  • antipalhosos
    10 mai, 2016 alcains 10:44
    E dizem eles, do alto das suas cátedras de imbecilidade balbuciante: "A câmara, com estas aberrações está a infernizar a vida aos que trabalham em Lisboa." Presume-se, os ditos idiotas, não sabem o que é a carrris, o metro ou CP. São os que, maioritáriamente, legitimamente concedo, passam horas nas filas, com ou sem obras, em divertida actividade produtiva, associada á de bezerramente, protestar porque sim! Tristes trastes, muitos deles pafalhosos com azia, para os quais, se não há obras, são incompetentes. Se há obras, infernizam a vida dos que vivem com o traseiro colado ao banco do carro.Emigrem como diz a pafalhosos tecnoformático mentiroso.
  • Zé Nabo
    10 mai, 2016 Porto 10:44
    Dá Deus nozes a quem não tem dentes. Provavelmente a maioria dos que protestam são pafiosos ressaibiados.
  • Filipe Teixeira
    10 mai, 2016 Lisboa 10:29
    Finalmente vão arranjar uma das avenidas mais horrorosas desta cidade, que mais parece uma auto-estrada e esta malta vai protestar com um buzinão?! Estou estupefacto com tanta parvoeira. Este povo está cada vez mais atrasado.
  • Guilherme
    10 mai, 2016 Lisboa 10:25
    As obras nos bairros residenciais são essenciais. Nas Avenidas de circulação rápida (para evacuação rápida em caso de cataclismos, fogos, emergências, etc.) são para dar votos nas eleições...e morrermos todos nas filas, a querer sair ao mesmo tempo.

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