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Açores esperam fundos comunitários para cobrir prejuízos do mau tempo

06 jan, 2016 - 15:39

Na reunião que teve com António Costa, Vasco Cordeiro congratulou o primeiro-ministro pela forma como lidou com a questão do Banif e recordou a necessidade de revitalizar a Ilha Terceira.

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Os Açores vão poder usar fundos comunitários para fazer face aos prejuízos causados pelas recentes cheias na região, nas quais uma pessoa morreu e três ficaram feridas. A conclusão saiu da reunião, desta manhã, entre o primeiro-ministro e o presidente do governo regional açoriano.

Vasco Cordeiro estima que os danos causados pelo mau tempo rondam os 65 milhões de euros, quando se inclui os danos causados aos portos, e mostra-se confiante de que em breve a região receba apoios de Bruxelas.

A 14 de Dezembro, numa semana em que o arquipélago esteve sob vários avisos meteorológicos devido sobretudo ao vento e à agitação marítima, o mau tempo nos Açores provocou um morto e só nesse dia a Protecção Civil regional contabilizou 157 incidentes, tendo as operações de socorro envolvido 440 operacionais e 109 viaturas.

Os prejuízos avançados pelo Governo Regional dos Açores na ordem dos 15 milhões de euros resultam da avaliação dos estragos em habitações, escolas, equipamentos culturais e desportivos, rede viária, aeródromos, entre outros.

Questão Banif

Nesta reunião na residência oficial do primeiro-ministro foi ainda abordada a questão do Banif. Vasco cordeiro agradeceu ao primeiro-ministro “a forma como liderou a questão relativa ao Banif, tendo em conta a importância que este banco tem para a economia da região”.

Para o governante, a “solução que se encontrou protege trabalhadores, protege os depósitos de famílias e empresas e protege a importância que o banco tem no funcionamento do sector bancário regional”.

Em relação à situação da revitalização da Ilha Terceira, após a anunciada saída dos norte-americanos da base das Lajes, não há grandes avanços. O assunto foi falado neste encontro com António Costa, mas Vasco Cordeiro diz que esta foi uma oportunidade para o primeiro-ministro perceber o que está em causa, tratando-se de resto de uma obrigação do Estado português.

A reunião que decorreu esta quarta-feira, após ter sido adiada pelo presidente do governo regional dos Açores devido à crise provocada em Dezembro pelo mau tempo no arquipélago.

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