Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Sinistralidade aumentou. Mais de 122 mil acidentes em 2015

06 jan, 2016 - 15:39

Em média, por dia uma pessoa morreu e seis ficaram feridas com gravidade.

A+ / A-

Os acidentes rodoviários aumentaram quase 5% em 2015 face ao ano anterior, registando-se 122.800 desastres, que provocaram 478 mortos, menos quatro que em 2014, anunciou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Segundo dados provisórios, no ano passado registaram-se 122.800 acidentes de viação, 478 vítimas mortais, 2.206 feridos graves e 37.958 feridos ligeiros.

Em comparação com 2014, registou-se um aumento de 5.569 acidentes rodoviários (mais 4,8%), uma redução de quatro vítimas mortais (menos 0,8%), mais 54 feridos graves (mais 2,5%) e mais 939 feridos ligeiros (mais 2,5%), indica a ANSR.

A Segurança Rodoviária, que reúne dados da PSP e da GNR, adianta que, em média, registou-se uma vítima mortal e seis feridos graves por dia em 2015.

Os dados provisórios referem também que o número de vítimas mortais aumentou nos distritos de Aveiro, Beja, Braga, Faro, Guarda, Portalegre e Setúbal, manteve-se constante em Leiria e Viseu e apresentou uma redução nos restantes distritos, sendo que Bragança, Viana do Castelo e Vila Real foram os que registaram um decréscimo mais relevante.

Aveiro mais mortal

O distrito de Aveiro foi o que registou o maior aumento de mortes em consequência dos acidentes rodoviários, mais 36 mortos do que em 2014, seguindo-se Setúbal (mais 17) e Beja (mais 15), destacam os dados daquele organismo tutelado pelo Ministério da Administração Interna.

De acordo com a ANSR, os distritos de Lisboa e Porto apresentaram uma redução de mortos de 11,7% e 20,3%, respectivamente.

No geral, os distritos de Lisboa e Aveiro foram os distritos que registaram maior número de vítimas mortais, com 53 vítimas mortais, seguido do Porto, com 51.

A ANSR indica ainda que se verificou um aumento dos feridos graves em Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Viana do Castelo e Viseu e uma redução nos restantes nove.

Os dados dizem respeito às vítimas mortais cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • 06 jan, 2016 17:05
    os acidentes dão-se porque as estradas são um perigo, mal desenhadas e mal sinalizadas. É importante que a sociedade se una e junto de tecnicos especializados estudem as estradas que existem e de quem foi a responsabilidade de tantos disparates.
  • Manel Fernandes
    06 jan, 2016 Alverca 16:00
    As nossas autoridades e bem preocupam-se com a velocidade, álcool, e telemóvel, no entanto existe uma causa que em minha opinião representa 40% dos acidentes, são os pneus, ao contrario do que muitas pessoas pensam, o facto do pneu ter rasto não quer dizer que tenha segurança, mesmo os pneus novos que estão por ai a venda por menos 25% do custo de um pneu normal, estes deviam ser proibidos de entrar no nosso País uma vez que poem em perigo a vida das pessoas. não entendo porque é que nunca ninguém se preocupou com este problema !!!

Destaques V+