Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Isaltino longe da política, mas não diz "nem que Cristo desça à terra"

28 mai, 2015 - 22:11

"Roubei quem? Não fui condenado por nada disso", afirma o antigo autarca de Oeiras em entrevista à TVI.

A+ / A-

O ex-autarca de Oeiras Isaltino Morais quer, para já, continuar afastado da política, mas não fecha completamente a porta a um regresso.

O antigo ministro do Ambiente foi esta quinta-feira entrevistado na TVI a propósito do livro que escreveu sobre a sua prisão e que vai ser lançado esta sexta-feira.
 
Depois de 14 meses preso preventivamente no estabelecimento da Carregueira, Isaltino diz que está disponível e no mercado, mas longe da política.

“Muito sinceramente, não tenho essa cogitação, neste momento não me passa pela cabeça [voltar à política]. Mas, talvez, o acto político mais importante da minha vida seja a escrita deste livro. Como disse o outro: ‘nem que Cristo desça à terra’. Eu não digo. Não faço ideia, mas neste momento, sinceramente, não me passa pela cabeça, a nível local ou a outro nível qualquer”. 

Isaltino Morais foi condenado a dois anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas não por corrupção, sublinha na entrevista à TVI.

“Aquilo que está na mente das pessoas é: ‘roubou’. Mas roubei o quê? Roubei quem? Não fui condenado por nada disso, mas a verdade é que a tal mentira repetida tantas vezes, meteu na cabeça dos portugueses que o Isaltino era corrupto.”

O antigo autarca considera que, talvez, nenhum outro português “tenha sido tão escrutinado” e o mesmo vale para os actos da Câmara de Oeiras.

“Mas não há nenhum acto de corrupção. Eu não fui condenado por nenhum acto no exercício de funções enquanto presidente da câmara [de Oeiras]. É isto que muita gente desconhece”, afirma Isaltino Morais.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+