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Liga das Nações

Futebol coloca Paris em alerta máximo. "Mobilização policial é mais do que justificada"

14 nov, 2024 - 11:05 • André Rodrigues

Marina Pignatelli, coordenadora do Laboratório de Estudos Judaicos do ISCSP-UL, lembra que “a França tem à volta de 450 mil judeus e 5,5 milhões de muçulmanos” e que o antissemitismo é um fenómeno crescente na Europa. "Os tempos são para que assistamos a mais episódios como os de Amesterdão".

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A mobilização policial para o jogo entre França e Israel a contar para a Liga das Nações “é mais do que justificada”, defende na Renascença a coordenadora do Laboratório de Estudos Judaicos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL).

Marina Pignatelli lembra que “a França tem à volta de 450 mil judeus e 5,5 milhões de muçulmanos” e que os acontecimentos de há uma semana em Amesterdão, com agressões violentas a adeptos israelitas do Maccabi Tel Aviv, são um sinal de que o antissemitismo está a crescer na Europa.

“Infelizmente, os tempos são para que assistamos a mais episódios como os de Amesterdão, até porque demonstraram bem que não era só contra os adeptos do Maccabi Tel Aviv, porque o Ajax também tem afinidades com judeus”, admite esta especialista.

Nesta altura, Marina Pignatelli considera que a prioridade das autoridades, tanto francesas, como israelitas, “será a deteção e neutralização de potenciais grupos jihadistas, para acautelar que eles possam atuar”.

A cidade de Paris está em alerta máximo e o governo francês mobilizou quatro mil agentes da polícia que vão garantir a segurança em terminais de transportes, dentro e fora do Stade de France, de modo a mitigar o risco de desacatos semelhantes aos ocorridos na capital neerlandesa.

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