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EUA

Depois do Senado, Republicanos garantem maioria da Câmara dos Representantes

14 nov, 2024 - 14:51 • Diogo Camilo

Donald Trump confirma poder absoluto: depois de vencer a presidência dos Estados Unidos e do Partido Republicano conseguir "roubar" o Senado a Democratas, são confirmados pelo menos 218 representantes na câmara baixa do Congresso norte-americano.

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Os Republicanos garantiram a maioria na Câmara dos Representantes dos EUA durante a madrugada desta quinta-feira, completando assim a vitória total nas eleições norte-americanas de 5 de novembro, depois de conseguirem o controlo do Senado e a presidência dos Estados Unidos, com Donald Trump.

Uma vitória no Arizona e outra na Califórnia, onde a contagem de votos ainda decorre, foi o suficiente para o Partido Republicano ultrapassar o número de 218 representantes na câmara baixa do Congresso norte-americano.

Antes, ainda na noite de eleições, os republicanos conseguiram recuperar o controlo do Senado aos Democratas, conseguindo 53 dos 100 lugares.

Nas eleições presidenciais, Donald Trump arrecadou vitórias em estados que representam 312 votos eleitorais, contra 226 de Kamala Harris.

Neste momento, na Câmara dos Representantes, os Republicanos “viraram” quatro dos lugares que pertenciam aos Democratas, perdendo um deles no caminho. Estão ainda nove lugares por atribuir, podendo o partido de Trump ampliar a maioria já conseguida.

Com a maioria confirmada, os Republicanos juntam assim o controlo da Câmara dos Representantes ao do Senado e à presidência, dispondo ainda de uma maioria de juízes conservadores no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, algo que aconteceu também com Trump na presidência, em 2016.

Na altura, o republicano iniciou o seu mandato numa altura em que o Supremo Tribunal tinha apenas oito juízes depois da morte de Antonin Scalia, em fevereiro de 2016. O lugar foi ocupado por Neil Gorsuch, em abril de 2017.

Durante os seus quatro anos na presidência, Trump nomeou mais dois juízes: Brett Kavanaugh, para o lugar de outro conservador (Anthony Kennedy) e Amy Coney Barrett, para o lugar da juíza mais liberal, Ruth Bader Ginsburg.

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