11 nov, 2024 - 23:45 • Cristina Nascimento
De boné amarelo e óculos escuros, não há que enganar. Entrou no Palco Central da Web Summit uma estrela à escala mundial. Pharell Williams, cantor, é apresentado também como filantropo e criativo da Louis Vuitton.
Depois de passar em revista uma infância em que “não tinha as mesmas coisas que os seus amigos da escola”, o cantor explicou ainda como as voltas da vida instalaram uma produtora de música perto da escola que frequentava.
E foi assim que Pharell Williams começou a dar os primeiros passos no mundo artístico.
A conversa levou a que Williams acabasse por apresentar uma nova proposta do sonho americano.
“O sonho americano não é sobre fazer o máximo de dinheiro possível. De facto, o sonho humano, o sonho dos consumidores não deve ser sobre ter dinheiro, mas deve ser sobre gastar o máximo de tempo a fazer o que se gosta”, defendeu.
Pharell diz mesmo que, ao contrário do que é habitual, a sociedade não deve “educar as crianças a procurar uma ocupação porque é algo que dá dinheiro”. O paradigma deve mudar, defende, e lança a pergunta às mais de 12 mil pessoas presentes no MEO Arena.
“Pensem numa coisa que gostam tanto de fazer… Se pudessem estalar os dedos agora mesmo e trabalhar nisso, não ganhariam dinheiro, mas as vossas contas ficariam pagas, aceitavam?”
O público respondeu com um aplauso, em jeito de concordância.