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Justiça

Sean "Diddy" Combs pede fiança, apontando mudanças nas circunstâncias e novas evidências

09 nov, 2024 - 08:45 • Lusa

A acusação alega que o magnata da música coagiu e abusou de mulheres durante anos, com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto usava chantagem e atos violentos, incluindo raptos, incêndios criminosos e espancamentos físicos, para impedir as vítimas de se manifestarem.

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A defesa de Sean "Diddy" Combs apresentou sexta-feira um novo pedido de fiança, argumentando que perante mudanças nas circunstâncias e novas evidências, o músico deveria ter permissão para se preparar para o julgamento em maio fora da prisão. Os advogados de Sean "Diddy" Combs apresentaram o pedido no tribunal federal de Manhattan, que rejeitou os pedidos anteriores.

Sean "Diddy" Combs, de 54 anos, foi detido em 16 de setembro em Nova Iorque e vai ser julgado pelos crimes de crime organizado, tráfico sexual e tráfico de seres humanos, pelos quais se declarou inocente. A acusação alega que o magnata da música coagiu e abusou de mulheres durante anos, com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto usava chantagem e atos violentos, incluindo raptos, incêndios criminosos e espancamentos físicos, para impedir as vítimas de se manifestarem.

O músico aguarda julgamento, agendado para 5 de maio, na prisão federal do distrito de Brooklyn.

No novo pedido, a defesa propõe um pacote de fiança "muito mais robusto", que sujeitaria o artista a um monitoramento de segurança rigoroso 24 horas por dia e a restrições quase totais à capacidade de entrar em contacto com qualquer pessoa, à exceção dos advogados.

O pedido mantém a quantia de 50 milhões de dólares, proposta anteriormente.

A defesa cita novas evidências que diz "deixar claro que o caso do governo é fraco". Segundo os advogados, as novas evidências refutam a alegação do governo de que um vídeo de março de 2016 que mostra Sean "Diddy" Combs a agredir a então namorada ocorreu durante uma das festas sexuais descritas na acusação.

Os advogados do músico argumentam que o incidente foi "um vislumbre de alguns minutos de um relacionamento consensual complexo de uma década".

A defesa acrescenta que as condições de prisão no Centro de Detenção Metropolitana, em Brooklyn, violam os direitos constitucionais de participar na sua defesa. Um porta-voz dos procuradores recusou-se a comentar.

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