Borrell está em Kiev para tranquilizar a Ucrânia após vitória de Trump

09 nov, 2024 - 10:17 • Redação com agências

"A mensagem é clara: os europeus continuarão a apoiar a Ucrânia", disse Borrell, que deixa o cargo no próximo mês.

A+ / A-

Josep Borrell Foto: Christophe Petit Tesson/EPA

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, chegou este sábado a Kiev para garantir à Ucrânia o apoio da Europa, no rescaldo das presidenciais norte-americanas que deram vitória a Donald Trump.

"A mensagem é clara: os europeus continuarão a apoiar a Ucrânia", disse Borrell, que deixa o cargo no próximo mês, citado pela AFP. "Apoiamos a Ucrânia desde o início e, nesta minha última visita ao país, transmito a mesma mensagem: apoiaremos a Ucrânia o máximo que pudermos."

Os receios sobre a continuação do envio da ajuda norte-americana surgem no momento em que Trump regressa à Casa Branca e depois de, durante a campanha eleitoral, o republicano ter lançado dúvidas sobre a manutenção da ajuda militar e financeira a Kiev.

"Ninguém sabe exatamente o que o novo governo fará", continuou Borrell. "Mas nós, europeus, temos de usar esta oportunidade para construir uma Europa mais forte e unida, e uma das manifestações de estarmos unidos, mais fortes e capazes de agir é o nosso papel de apoiar a Ucrânia."

Tópicos

Saiba Mais

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Isso impoe-se
09 nov, 2024 Ucrânia 13:01
Ah, mas o apoio tem de ser efetivo, ao nível de envio atempado de armas e munições e ao levantamento de proibições idiotas de não se poder usar armas ocidentais em território russo - será que o Irão e a Coreia do Norte fizeram o mesmo com a Rússia? Claro que não. O que a Ucrânia dispensa, são sucessivas reuniões de onde saem muitas declarações de apoio, mas apoio real em armamento e munições, isso é que não.