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"Impressionante" e "histórico". Líderes de todo o mundo felicitam Trump pela vitória

06 nov, 2024 - 09:30 • Ana Kotowicz

Luís Montenegro está apostado em manter a estreita colaboração entre Portugal e os Estados Unidos, um desejo semelhante aquele que vários chefes de Estado e de Governo tem demonstrado.

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"Vitória impressionante", "regresso histórico", e vontade de manter a "relação especial". Por todo o mundo, os chefes de Governo e de Estado começaram a dar os parabéns a Donald Trump pelos resultados alcançados nas presidenciais norte-americanas que, afinal, não tiveram os resultados renhidos que as sondagens apontavam. Por volta das 7h30, hora de Lisboa, o Republicano fez o seu discurso de vitória, depois de ter vencido um dos estados decisivos: a Pensilvânia.

Em Portugal, o primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros já felicitaram o novo Presidente eleito dos Estados Unidos. Luís Montenegro aposta "numa relação estreita", Paulo Rangel quer manter as boas relações com o país transatlântico.

“Estou empenhado em trabalharmos em colaboração estreita, no espírito da longa e sólida relação entre Portugal e os Estados Unidos, a nível bilateral, da NATO, e multilateral”, escreveu Luís Montenegro na rede social X.


Já o ministro dos Negócios Estrangeiros disse respeitar e saudar a decisão do povo americano. "As relações com os EUA são as melhores em vários domínios e queremos continuar com essa parceria", disse Paulo Rangel. "Sempre que há uma mudança de administração, num país com importância e impacto que tem no quadro global da relação transatlântica, isso é exigente", afirmou o chefe da diplomacia, defendendo que Portugal está "à altura de enfrentar os desafios com amizade".

[Ouça aqui as declarações do MNE à Renascença, entrevistado pelo jornalista André Rodrigues]

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Depois de Montenegro e Paulo Rangel, também o Presidente da República felicita Donald Trump pela vitória nas presidenciais norte-americanas numa nota publicada no site da Presidência da República. Ali, Marcelo Rebelo de Sousa recorda que "Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA" e sublinha a importância da comunidade portuguesa naquele país.

Além disso, lembra a colaboração entre os dois países durante o primeiro mandato de Trump, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia. "O Presidente da República felicita o Presidente-eleito Donald Trump, desejando-lhe felicidades no novo mandato, na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e os Direitos Humanos, a construção da Paz e do Progresso sustentáveis", termina Marcelo.

Líderes da Europa esperam manter cooperação com os EUA

O primeiro ministro britânico e o Presidente francês foram outros dois líderes europeus que também já felicitaram Donald Trump.

“Parabéns, Presidente eleito Trump, pela histórica vitória eleitoral. Estou ansioso para trabalhar consigo nos próximos anos. Como aliados próximos, estamos lado a lado na defesa dos nossos valores comuns de liberdade, democracia e empreendedorismo. Do crescimento e segurança à inovação e tecnologia, sei que o relacionamento especial entre o Reino Unido e os EUA continuará a prosperar em ambos os lados do Atlântico nos próximos anos”, afirmou Keir Starmer.

Emmanuel Macron, por seu lado, diz estar pronto para trabalhar com Trump "com respeito e ambição" e "por mais paz e prosperidade", como já fez durante quatro anos, referindo-se ao anterior mandato do republicano na Casa Branca.

Espanha e Grécia não destoam e, além das felicitações, desejam desejos de que as boas relações continuem.

Pedro Sánchez, chefe do Governo espanhol, disse esperar que a "forte parceria transatlântica" se mantenha, enquanto Kyriakos Mitsotakis diz que o Governo grego, que lidera, espera "aprofundar ainda mais a parceria estratégica" com os Estados Unidos.

Ucrânia satisfeita, Rússia silenciosa

O Presidente ucraniano fez uma longa publicação onde, além de dar os parabéns a Trump, fez questão de recordar o encontro que ambos tiveram em setembro e durante o qual discutiram "em detalhe, a parceria estratégica Ucrânia-EUA, o Plano de Vitória e maneiras de pôr fim à agressão russa contra a Ucrânia".

"Estamos interessados em desenvolver uma cooperação política e econômica mutuamente benéfica que beneficiará ambas as nossas nações. A Ucrânia, como uma das potências militares mais fortes da Europa, está comprometida em garantir paz e segurança de longo prazo na Europa e na comunidade transatlântica com o apoio dos nossos aliados", escreveu Volodymyr Zelensky na rede social X.

Já na Rússia não há previsão de que Putin vá felicitar Trump.

“Não nos esqueçamos de que estamos a falar de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido numa guerra contra o nosso Estado.” Foi com estas palavras que a Rússia reagiu ao resultados das eleições nos EUA. Assim, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse não ter quaisquer indicações de que Vladimir Putin vá felicitar Donald Trump pela vitória nas presidenciais norte-americanas.

Questionado pelos jornalistas sobre se as relações entre os países piorariam ainda mais se Putin se recusasse a felicitar Trump, Peskov respondeu: "É quase impossível piorá-las ainda mais, as relações estão no seu ponto mais baixo historicamente. O que acontecerá a seguir dependerá da próxima liderança dos EUA."

Israel vê na vitória do republicano "um novo começo para a América"

Benjamin Netanyahu endereçou os parabéns a Donald e Melania Trump, considerando que este é "o melhor regresso da História de sempre". Além disso, o primeiro-ministro israelita — que assina a publicação no X com a mulher, Sara — vê na vitória do republicano "um novo começo para a América" e um reforço do compromisso "à grande aliança entre Israel e América".

Depois do primeiro-ministro, também o Presidente de Israel, Isaac Herzog, deu os parabéns a Donald Trump, um "campeão da paz". Nas redes sociais, Herzog escreveu: "Parabéns ao Presidente Donald Trump pelo seu regresso histórico à Casa Branca. É um verdadeiro e querido amigo de Israel, e um campeão da paz e cooperação na nossa região."

Isaac Herzog disse ainda estar ansioso para trabalhar com Trump "para fortalecer o vínculo inabalável" entre os dois povos, e para "construir um futuro de paz e segurança para o Médio Oriente".

Já o Hamas afirmou que Trump irá ser testado, depois de ter dito que poderia acabar com o conflito no Médio Oriente em poucas horas, segundo escreve a Reuters, que cita Sami Abu Zuhri, um alto cargo da organização terrorista. "Pedimos a Trump que aprenda com os erros de Biden."

[em atualização]

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  • EU
    06 nov, 2024 PORTUGAL 12:39
    ZELENSKYY devia manter-se em SILÊNCIO, pois se falou com TRAMP em Setembro, deveria falar primeiro com ele e SÓ DEPOIS dizer o que quisesse. Demonstra não SABER SER e EU não gosto destes comportamentos. O resto, a ver vamos.

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