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Presidenciais EUA 2024

Tudo o que precisa de saber para perceber as eleições nos EUA

05 nov, 2024 - 06:00 • João Pedro Quesado

As notícias e explicações mais importantes dos últimos meses para perceber o que pode acontecer e o que está em causa na corrida à Casa Branca, entre Kamala Harris e Donald Trump.

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Só chegou agora ao frenesim das eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos da América (EUA)? Não está sozinho.

A Renascença traz-lhe 15 notícias, explicadores e análises para ajudar a perceber como se elege a Presidência dos EUA, as diferenças entre Kamala Harris e Donald Trump, os estados que importam na noite eleitoral e ainda para recordar os principais momentos da campanha.

Quanto à noite eleitoral, pode acompanhar ao minuto aqui a evolução dos resultados e todas as incidências.

Colégio Eleitoral? O que é isso?

Com origens na luta por poder dos estados pró-escravatura, o sistema eleitoral para a Presidência dos EUA tem desequilíbrios na representação da população. Como funciona este sistema que rouba vitórias a quem tem mais votos em todo o país?

O que dizem as sondagens?

A vice-presidente democrata e o ex-presidente republicano estão empatados nas sondagens na Pensilvânia, que será o estado mais importante para as contas na noite de eleições. Mas também é possível vencer sem ele.

E se houver empate?

Os cenários são improváveis mas não impossíveis, dado o equilíbrio entre Kamala e Trump nas sondagens e a maneira como os EUA montaram o seu sistema eleitoral. Em caso de empate, não há direito a uma segunda volta ou à contagem do voto popular.

Os candidatos à Casa Branca vistos da Europa

Que efeito podem ter Kamala Harris e Donald Trump na vida deste lado do Oceano Atlântico? O economista Ricardo Ferreira Reis avalia as propostas e avisa que, de qualquer forma, a Europa precisa de mudar de vida de qualquer forma, e não “adormecer por confiar no amigo americano”.

O debate que virou a eleição do avesso

O primeiro debate eleitoral de 2024 foi inusitadamente cedo face ao habitual. Foi inusitado de outra forma: o desempenho titubeante de Joe Biden acordou o Partido Democrata para a necessidade de substituir o atual Presidente no topo da candidatura.

O alerta de Biden

Antes de abrir a porta à vice-presidente, Joe Biden ainda deixou uma marca na campanha, popularizando um extenso plano de medidas concretas para uma nova administração Trump que se tornou um ponto incontornável da campanha e impopular até com republicanos.

O novo vice de Trump dá “ansiedade” à Europa

Poucos dias depois da primeira tentativa de assassinato, Donald Trump nomeou o seu novo companheiro de campanha: J.D. Vance, senador republicano do Ohio, cujos comentários sobre a Ucrânia são alarmantes deste lado do Atlântico.

O vice de Kamala Harris que acusou Trump e Vance de serem "estranhos"

Já com Kamala Harris no topo da candidatura democrata à Casa Branca, a vice-presidente deu a Tim Walz a responsabilidade de a acompanhar em campanha pelo país. A escolha não foi a mais previsível.

Um risco no Michigan: a guerra em Gaza

O Michigan é o estado com mais população de origem árabe nos Estados Unidos da América, e foi um dos estados mais renhidos nas eleições de 2016 e 2020. A hesitação destes eleitores pode roubar votos eleitorais importantes a Kamala Harris.

O debate Trump vs Kamala

Já se previa que o primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris fosse memorável, no mínimo pela importância do momento. Não se previa que uma provocação da vice-presidente sobre os comícios de Trump provocasse a resposta que acabou por provocar.

A sugestão de Trump para combater o crime

Se a polícia puder usar violência máxima sobre os ladrões durante um dia, ou uma hora, a notícia espalhar-se-á e os roubos acabarão "imediatamente". Palavra de Trump.

Trump pode repetir interferências de 2020?

Pode tentar, e tudo indica que o vai fazer, desde proclamar vitória quando ainda não há resultados claros a tentar exercer pressão sobre o Partido Republicano para reverter os resultados que não sejam do seu agrado. Mas há mudanças desde esse ano.

Uma piada que pode sair cara

Porto Rico nem sequer pode votar nas eleições, mas muitos porto-riquenhos vivem em estados decisivos, como a Pensilvânia. A presidente da chamada "Agenda Nacional Porto-Riquenha" explicou à Renascença o possível impacto.

O que dizem os apoiantes de Trump?

Anna é porto-riquenha e quer mais negros a votar em Trump. Saquanna foi votante democrata durante anos, mas passou "para o outro lado". Estas duas mulheres têm 150 km a separá-las, mas muito em comum: ambas vivem em zonas maioritariamente democratas e acreditam que Trump vai ganhar as eleições presidenciais dos EUA.

A campanha porta a porta

Com o empate nas sondagens, o destino de Kamala na Pensilvânia pode estar nas mãos de centenas de voluntários que procuram mobilizar votantes para as urnas. Vêm de todo o lado e para todos os cantos do estado mais decisivo das presidenciais.

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