Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Furacão Helena matou mais de 160 pessoas nos EUA

02 out, 2024 - 00:29 • João Pedro Quesado

É o segundo furacão mais mortífero nos EUA em 50 anos, ficando atrás do Katrina. Número alto de desaparecidos preocupa as autoridades três dias depois da tempestade ter dissipado.

A+ / A-

O número de vítimas mortais do furacão Helene, que atingiu vários estados da costa Leste dos Estados Unidos da América (EUA) no final da semana passada, já subiu a 162 pessoas, de acordo com a "CNN". Centenas de pessoas continuam desaparecidas, e centenas de milhares ainda sofrem efeitos da passagem da tempestade, como a falta de serviços de eletricidade e de comunicação.

Segundo a "CNN", 162 pessoas morreram em seis estados diferentes: Carolina do Norte (73 mortos), Carolina do Sul (36 mortos), Geórgia (25 mortos), Flórida (17 mortos), Tennessee (9 mortos) e Virgínia (2 mortos). O número de vítimas mortais já faz deste o segundo furacão mais mortífero a atingir os estados continentais dos EUA nos últimos 50 anos - o mais mortífero foi o furacão Katrina, que matou 1.833 pessoas em 2005.

Apesar de não ter sido o primeiro estado a ser atingido pela tempestade, a Carolina do Norte é o que mais impactos sofreu. A região montanhosa no oeste do estado foi particularmente afetada pelo furacão - que já era apenas classificado como tempestade. O terreno elevado e ar mais frio da região provocou a queda de mais chuva, segundo a "Associated Press", afetando cidades construídas em vales.

Um dos condados mais afetados na Carolina do Norte conta ainda mais de 100 mil pessoas sem acesso a eletricidade. Os esforços de resgate e recuperação ainda estão a ser prejudicados por pontes encerradas, falta de eletricidade e de água, e uma "falha completa de infraestrutura", segundo um responsável da FEMA - a agência federal responsável pela gestão de emergências e catástrofes nos EUA.

A rede móvel também foi afetada em várias regiões, depois de o furacão ter derrubado várias antenas de comunicações e danificado cabos de fibra ótica.

Segundo o presidente de Canton, na Carolina do Norte, "todos os aspetos desta resposta têm sido extremamente prejudicados pela falta de comunicação por telemóvel", e os habitantes "caminham pelas ruas de Canton com os seus telemóveis no ar a tentar apanhar um sinal de telemóvel como se fosse uma borboleta".

Mais de 150 mil famílias nos seis estados afetados pediram apoio à FEMA. Os responsáveis consideram que o número vai aumentar rapidamente nos próximos dias.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Ok Osvaldo
    03 out, 2024 Sc BR. 06:22
    Sendo os estados unidos americano um dos que mais poluem o mundo e que la naquele país mais acontece essas catástrofes, porque que os governantes não tentão diminuir a poluição.

Destaques V+