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Tempestade Boris

Cheias e mau tempo na Europa Central fazem pelo menos 18 mortos

17 set, 2024 - 10:46 • Redação com Lusa e Reuters

A tempestade Boris continua a causar vítimas mortais e já afetou milhares de pessoas na Europa Central e de Leste, em particular na Polónia, Roménia, República Checa, Hungria e Áustria.

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As chuvas fortes que estão a afetar a Europa Central já fizeram, pelo menos, 18 mortos: sete na Roménia, quatro na Polónia, quatro na Áustria e três na República Checa.

A tempestade provocou danos, inundações, cortes maciços de eletricidade, perturbações nas redes de transportes e retiradas em massa de residentes nos vários países.

Na Polónia, o presidente da câmara da cidade de Nysa (sul), Kordian Kolbiarz, ordenou a retirada de todos os residentes devido ao perigo iminente de uma albufeira próxima transbordar.

Kolbiarz, que passou a noite de segunda-feira a trabalhar com dois mil habitantes para reparar diques com sacos de areia, disse à rádio local que foi "a noite mais importante da história" da cidade.

Esta terça-feira de manhã foram detetadas várias brechas nas barreiras levantadas pelos serviços de emergência e residentes para tentar conter a torrente de água do rio, pelo que foi solicitada a assistência de helicópteros de transporte militar para lançar areia nos pontos de maior perigo.

Polónia. Foto: Maciej Kulczynski/EPA
Polónia. Foto: Maciej Kulczynski/EPA
Soldados fazem barreiras para os rios não transbordarem na Hungria. Foto: Robert Hegedus/EPA
Soldados fazem barreiras para os rios não transbordarem na Hungria. Foto: Robert Hegedus/EPA
Alemanha Foto: Filip Singer/EPA
Alemanha Foto: Filip Singer/EPA
Alemanha Foto: Filip Singer/EPA
Alemanha Foto: Filip Singer/EPA
República Checa. Foto: Martin Divisek/EPA
República Checa. Foto: Martin Divisek/EPA
Polónia.  Foto: Dariusz Gdesz/EPA
Polónia. Foto: Dariusz Gdesz/EPA
Polónia Foto: Dariusz Gdesz/EPA
Polónia Foto: Dariusz Gdesz/EPA
Fronteira da República Checa com a Alemanha Foto: Filip Singer/EPA
Fronteira da República Checa com a Alemanha Foto: Filip Singer/EPA

Mais de 100 militares e dezenas de bombeiros trabalham lado a lado com os habitantes da cidade, transportando sacos de areia "de mão em mão" para construir um muro que bloqueia o aterro de 250 metros que liga a avenida principal da cidade com a ponte Kosciuszko, sob a qual passa o rio Nysa Klodzka.

O Governo declarou na segunda-feira o estado de catástrofe, que se manterá até 16 de outubro, no concelho de Nysa. O país também já atribuiu mil milhões de zlotys (aproximadamente 234 milhões de euros) para as vítimas das enchentes.

A cidade de Breslavia (oeste) prepara-se para a cheia do rio Oder que, segundo os especialistas, atingirá o seu pico na sexta-feira.

As autoridades locais alertaram as populações do subúrbio de Breslavia para estarem preparadas para uma possível evacuação e 600 soldados já estão a trabalhar na construção de muros de contenção para os quais receberam 1.100 toneladas de areia.

Também os rios transbordaram na República Tcheca e o Rio Danúbio está a subir na Eslováquia e na Hungria.

As áreas da fronteira entre a República Checa e a Polónia estão entre as mais atingidas desde o fim-de-semana, quando rios cheios de detritos devastaram algumas cidades, derrubando ou danificando pontes e destruindo casas.

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