13 set, 2024 - 17:05 • Lusa
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta sexta-feira o regresso à Ucrânia de 49 prisioneiros de guerra detidos pela Rússia, incluindo antigos combatentes da Azovstal, a siderurgia sitiada pelo exército russo em Mariupol (sudeste) na primavera de 2022.
"Quarenta e nove ucranianos [militares e civis] regressaram a casa", declarou o chefe de Estado ucraniano na rede social Telegram, acompanhando a mensagem com fotografias dos soldados, incluindo mulheres, envoltos em bandeiras ucranianas azuis e amarelas, já em território da Ucrânia.
"Obrigado a toda a nossa equipa, que consegue libertar prisioneiros e reféns do cativeiro russo", disse Zelensky na mensagem, referindo-se aos civis capturados pelas forças russas nos territórios ocupados, que, por vezes, entram nestas trocas de soldados entre Kiev e Moscovo.
O chefe de Estado não especificou, para já, se esta libertação é resultado de uma troca de prisioneiros com a Rússia, mas tudo indica que se trata de nova iniciativa do género, embora Moscovo também nada tenha indicado a este respeito.
Zelensky agradeceu também às unidades do exército ucraniano que capturam soldados russos pelo papel na viabilização destas trocas, aumentando o número de prisioneiros inimigos a serem trocados nestes processos.