06 set, 2024 - 18:11 • Ricardo Vieira, com Reuters
A ativista Aysenur Ezgi Eygi, com dupla nacionalidade norte-americana e turca, foi morta na Cisjordânia, por soldados israelitas, com um tiro na cabeça. A notícia foi avançada esta sexta-feira pela agência de notícias palestiniana WAFA.
O Departamento de Estado norte-americano e o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia já confirmaram a morte de Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos.
A ativista foi morta por soldados israelitas, indica o Governo turco, que descreveu o incidente como um “homicídio cometido pelo Governo de Netanyahu”.
Aysenur Ezgi Eygi participava num protesto contra a expansão de colonatos judaicos na Cisjordânia quando foi baleada, acabando por morrer esta sexta-feira.
As Forças Armadas de Israel (IDF) estão a “investigar as notícias de que uma cidadã estrangeira foi morta em resultado de disparos”.
“Os pormenores do incidente e as circunstâncias em que ela foi atingida estão a ser analisados”, indicam as IDF.
Israel confirma que militares dispararam contra um homem que atirava pedras contra os soldados.
A ativista norte-americana e turca foi morta durante um protesto em Beira, uma aldeia de perto de Nablus, que tem sido repetidamente atacada por colonos judeus, de acordo com a Autoridade Palestiniana citada pela agência WAFA.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, condena a morte de Aysenur Ezgi Eygi e pede uma investigação ao caso.