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Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano demite-se

04 set, 2024 - 07:20 • Olímpia Mairos , com Lusa

Kuleba tem estado na vanguarda dos esforços da Ucrânia para envolver os seus aliados internacionais e garantir novas parcerias desde o início da guerra em grande escala.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, apresentou a sua demissão esta quarta-feira, informou o Presidente do Parlamento, Ruslan Stefanchuk, citado pela Reuters.

De acordo com o The Kyiv Independente, Stefanchuk disse que o pedido de demissão seria discutido pelos deputados logo após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter afirmado que estavam a ser realizadas mudanças no governo no sentido de alcançar os resultados necessários para a Ucrânia.

Como ministro dos Negócios Estrangeiros desde 2020, Kuleba tem estado na vanguarda dos esforços da Ucrânia para envolver os seus aliados internacionais e garantir novas parcerias desde o início da guerra em grande escala.

A demissão surge depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a demissão ao Parlamento, juntamente com o diretor do Fundo de Propriedade do Estado.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deverá anunciar hoje mudanças em mais de metade do Governo, disse na terça-feira o porta-voz do partido do líder ucraniano, Servo do Povo, no parlamento, David Arajamia.

"Tal como prometido, esta semana podemos esperar uma mudança importante no Governo. Mais de 50% dos membros do Conselho de Ministros vão sofrer alterações", anunciou Arajamia no Telegram, quando começaram a circular vários nomes que estão de saída do executivo.

Arajamia explicou na plataforma de mensagens Telegram que as demissões serão anunciadas hoje e as nomeações dos novos membros do Governo um dia depois.

A confirmar-se, a remodelação governamental ocorre numa fase sensível da invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

Enquanto as forças ucranianas reivindicam o controlo de parte da província russa de Kursk, as tropas de Moscovo continuam a progredir na frente de Donetsk, no leste da Ucrânia, ao mesmo tempo que os seus raides aéreos castigam as infraestruturas energéticas do país, antes da chegada do inverno.

[notícia atualizada às 8h30 de 4 de setembro de 2024]

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