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Guterres e Blinken discutem guerras em Gaza, Ucrânia e Sudão

05 jun, 2024 - 03:21 • Lusa

A reunião entre o secretário-geral das Nações Unidas e o secretário de Estado norte-americano foi dominada pelo acordo de cessar-fogo em Gaza.

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O acordo de cessar-fogo em Gaza e as guerras na Ucrânia e no Sudão dominaram o encontro de terça-feira, em Washington, entre o secretário-geral da ONU e o secretário de Estado norte-americano.

Antony Blinken agradeceu a António Guterres o "apoio público ao acordo proposto para alcançar um cessar-fogo abrangente em Gaza, garantir a libertação de todos os reféns e pôr fim à crise em Gaza", indicou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Matthew Miller, de acordo com um comunicado enviado à imprensa depois do encontro.

Blinken sublinhou também a importância de o Conselho de Segurança da ONU apelar para a implementação deste acordo sem demora.

O líder da diplomacia dos Estados Unidos referia-se a um projeto de resolução apresentado na segunda-feira por Washington ao Conselho de Segurança, no qual se pede apoio para o acordo de cessar-fogo em Gaza apresentado pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.

O projeto de resolução inclui um apelo direto ao movimento islamita palestiniano Hamas para aceitar o acordo de cessar-fogo.

Blinken e Guterres "sublinharam a necessidade de levar assistência humanitária às pessoas em Gaza e de apoiar os esforços da ONU para fornecer ajuda que salva vidas", de acordo com o comunicado.

Além da guerra entre Israel e o Hamas, os dois líderes discutiram também a cooperação dos Estados Unidos com a ONU no apoio aos esforços da Ucrânia "no sentido de uma paz abrangente, justa e duradoura".

Sobre o conflito no Sudão, os dois responsáveis concordaram na "importância de tomar todas as medidas para acabar com a violência, proteger os civis e aumentar a assistência humanitária", concluiu a mesma nota.

Numa referência a este encontro, num "briefing" à imprensa em Nova Iorque, Florencia Soto Niño, porta-voz associada de António Guterres, afirmou ter sido uma "boa reunião", em que foi discutida, "obviamente, a situação em Israel e na Palestina, e na região em geral", assim como os conflitos "no Sudão e na Ucrânia".

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