01 jan, 2024 - 18:25 • Diogo Camilo
O Supremo Tribunal de Israel revogou esta segunda-feira a polémica reforma judicial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que limitava os poderes da instituição.
O diploma pretendia impedir a Justiça de bloquear legislação aprovada pelo executivo e concedia ao Governo uma palavra decisiva na nomeação dos juízes, tendo originado vários protestos em Israel no último ano.
A reforma levou ainda à demissão do antigo ministro da Defesa israelita, tendo sido aprovada no parlamento israelita em julho de 2023. Em protesto, um movimento enviou a lei para o Supremo Tribunal, que agora chumba a lei.
Na decisão desta segunda-feira, oito juízes votaram a favor da revogação do diploma, enquanto sete votaram pela sua manutenção.