10 out, 2023 - 15:48 • Joana Azevedo Viana com agências
O brigadeiro-general das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmou esta terça-feira que já há mais de mil mortos confirmados desde que o Hamas lançou uma ofensiva contra o Estado hebraico por ar, terra e mar na madrugada de sábado.
Em conferência de imprensa, Dan Goldflus destacou que "os últimos quatro dias foram muito difíceis" para a população israelita, e adiantou que o Exército está a enfrentar "um inimigo cruel".
"Infelizmente, [os militantes] conseguiram matar mais de mil pessoas, é simplesmente... não dá para imaginar."
Acredita-se que, entre os mortos do lado israelita, haja vários cidadãos de outras nacionalidades, mas Goldflus não quis especificar quais. O responsável também não disse qual a proporção de soldados ou elementos das IDF mortos desde o início da guerra. Há ainda a registar 3.400 feridos
Do lado palestiniano, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza confirma pelo menos 830 mortos e 4.250 feridos.
As IDF continuam a bombardear o enclave palestiniano sob controlo do Hamas desde 2007. Segundo Israel, pelo menos 1.500 elementos do grupo apoiado pelo Irão já foram mortos. Entre eles poderá estar o ministro da Economia do Hamas.
O grupo de militantes islâmicos está entretanto a bombardear a cidade israelita de Ashkelon, a cerca de nove quilómetros da Faixa de Gaza, horas depois de o porta-voz do Hamas, Abu Ubaida, ter avisado os residentes que tinham até às 17h locais para abandonarem a área.
As sirenes também estão a soar em Telavive, a capital israelita. Segundo o jornal Times of Israel, há também foguetes a serem disparados a partir do Líbano.
O Aeroporto Ben Gurion de Israel continuava a operar nesta terça-feira, garantiu entretanto um porta-voz, que desmentiu as declarações do Hamas de que teria atingido o aeroporto com rockets.