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Após encontro Xi-Putin

Von der Leyen e Macron vão à China "fazer tudo" para pôr fim à guerra na Ucrânia

24 mar, 2023 - 15:12 • Inês Braga Sampaio

O objetivo é "fazer tudo" para puxar a China para o lado da União Europeia, de modo a demover a Rússia de utilizar armas químicas e nucleares e a "voltar à mesa de negociações".

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, vão viajar para a China na primeira semana de abril, revelou um porta-voz de Bruxelas esta sexta-feira.

O objetivo de Macron é "fazer tudo" para colocar um travão na guerra na Ucrânia.

"Tentar trazer a China para o nosso lado, para fazer pressão sobre a Rússia, para que não use as armas químicas e nucleares, mas também para fazer tudo para deter o conflito e voltar à mesa de negociações", afirmou o Presidente francês, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

Macron explicou que vai levar Von der Leyen com ele para ter "uma voz europeia" a seu lado em Pequim.

Esta viagem foi anunciada dias depois de o Presidente chinês ter estado em Moscovo durante três dias, em visita oficial, reunindo-se várias vezes com o homólogo russo, Vladimir Putin.

No final dessa reunião, Putin disse concordar com o plano de paz proposto por Pequim face à invasão da Ucrânia pela Rússia, com o Kremlin a acusar mais tarde o Ocidente de impedir uma solução para o conflito ao opor-se ao plano de Xi Jinping.

Uma semana antes da visita de Macron e Von der Leyen à China, será o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, a deslocar-se a Pequim.

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  • Digo
    26 mar, 2023 Eu 10:31
    Aconteceram uma série de novas coisas, desde a Rússia querer armazenar armas nucleares táticas na Bielorrússia, até à constatação - Finalmente! - que Portugal não tem Defesa anti-aérea e se os navios russos que passam constantemente ao largo da Costa, de repente disparassem sobre Lisboa, arrasariam com 100% de eficácia, infraestruturas vitais e centros de comando por inexistência total de defesas e, pior ainda, a Lei de Programação militar para os próximos 11 anos não contempla qualquer gasto na aquisição dessas defesas. Nada disto interessa à RR?

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