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Zelensky convidado a ir a Bruxelas em fevereiro

22 dez, 2022 - 11:41 • Diogo Camilo

"Foi feito um convite ao presidente Zelensky para visitar Bruxelas”, avançou o porta-voz do presidente do Conselho Europeu. Local ainda não foi definido, mas cimeira irá realizar-se a 3 de fevereiro do próximo ano.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi convidado a reunir-se com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa cimeira que se realizará a 3 de fevereiro do próximo ano.

O local da reunião não foi ainda decidido, existindo a hipótese de Zelensky se deslocar à Bélgica, depois desta semana ter deixado a Ucrânia pela primeira vez desde o início da guerra, numa visita aos EUA.

“Posso confirmar que uma cimeira UE-Ucrânia terá lugar a 3 de fevereiro e foi feito um convite ao presidente Zelensky para visitar Bruxelas”, indicou o porta-voz de Charles Michel, Barend Leyts, referindo que o convite para visitar Bruxelas não significa que este será o local onde a cimeira se irá realizar.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou pelo menos 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões de refugiados para países europeus, pelo que as Nações Unidas classificam esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

O tema da cimeira deverá cingir-se ao apoio da União Europeia à Ucrânia na guerra iniciada pela Rússia, em fevereiro.

Zelensky tem vindo a marca presença por videoconferência em cimeiras da UE desde o início da invasão russa, tendo realizado a sua primeira visita presencial desde o início da guerra, esta quarta-feira, em Washington.

Na conferência de imprensa de ontem, com o presidente norte-americano, Joe Biden, foi anunciado o novo pacote de ajuda no valor de mais de 1,85 mil milhões de dólares.

Ovacionado no Congresso norte-americano, Zelensky disse que a Ucrânia “está viva e recomenda-se” e que os russos "vão ter hipótese de serem livres quando derrotarem o Kremlin nas suas mentes", reforçando que a guerra continua e "temos de derrotar o Kremlin no terreno".

Comentários
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  • Cidadao
    22 dez, 2022 Lisboa 11:57
    Romper com o bloqueio e mostrar-se em Washington e nas capitais do Mundo Livre, sem ser por videoconferência, é de estadista. Aposto que em Moscovo não estavam à espera que um ex-comediante fosse capaz de tanto! Nem em Moscovo nem em muitos outros lugares, incluindo o chamado Ocidente. Boa, Zelensky!

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