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Presidente da Bielorrússia convida Papa a visitar o país

17 dez, 2022 - 23:11 • Lusa

O Presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, convidou hoje o Papa Francisco, no dia em que completa 86 anos, a visitar a antiga república soviética, aliada da Rússia na sua campanha militar na Ucrânia

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"Ficarei encantado de vê-lo com os seus representantes em solo bielorrusso para continuar a servir os nossos valores e crenças comuns”, assinala o telegrama de felicitações enviado ao Papa.

Lukashenko, considerado o último ditador da Europa, assegurou que não perde a esperança de que “os esforços conjuntos conduzam à paz e à tranquilidade na região”.

Lukashenko afirmou-se impressionado com a “sabedoria e clarividência” do Papa e referiu que “foi o primeiro a alertar sobre a ameaça de uma Terceira Guerra Mundial”.

“É uma pena que aqueles que o deviam ter ouvido não o tenham feito”, disse.

As autoridades ucranianas acusam Lukashenko de cumplicidade com o Presidente russo, Vladimir Putin, permitindo o uso do território bielorrusso para a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro passado.

Lukashenko, que está no poder desde 1994, vai reunir-se na segunda-feira em Minsk com Putin, o que aumentou os receios sobre um possível envolvimento da Bielorrússia numa nova ofensiva russa em princípios de 2023.

A Santa Sé mostrou-se disposta a mediar uma solução para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

Em 2020, o líder bielorrusso acusou a Igreja Católica de apoiar a oposição e os participantes nas manifestações antigovernamentais no país, consideradas as maiores de sempre.

Comentários
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  • Cidadao
    20 dez, 2022 Lisboa 15:37
    Vai tentar fazer a cabeça do Papa, para este pressionar Zelensky a aceitar as condições criminosas que a Rússia põe, para fazer uma paz de opereta, pois como se percebe, a Rússia quer a Ucrânia, ponto final, e mesmo que Zelensky cedesse, o que ele não vai fazer, a Rússia não demorava a repetir a ofensiva desta vez para vir buscar o resto. Vossa Santidade que não vá nessa cantiga. Até porque insinuações anteriores nesse sentido, foram muito mal recebidas em Kiev. Depois de 10 meses de mortes, sofrimentos, destruições e violações de toda a ordem, os ucranianos podem dar uma carga de chumbo aos russos. Territórios ucranianos, nunca!

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