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40 cidadãos portugueses retidos no Peru após fecho do aeroporto

15 dez, 2022 - 12:21 • Olímpia Mairos

Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que os cidadãos estão “em segurança e a Embaixada de Portugal em Lima tem mantido contato constante com os próprios e respetivas famílias”.

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros garante estar a “acompanhar de perto a situação dos cidadãos portugueses que se encontram retidos no Peru, devido à instabilidade política e social que aí se verifica”.

Em comunicado avança que “tem conhecimento de 40 cidadãos portugueses, que se encontram nas regiões de Cusco, Arequipa e Águas Calientes (Machu Pichu), retidos devido ao encerramento dos aeroportos e da circulação rodo e ferroviária”.

A situação - refere o documento - é acompanhada através do Gabinete de Emergência Consular e da Embaixada de Portugal em Lima que “tem realizado todas as diligências possíveis junto das autoridades peruanas e mantido contactos com os portugueses e respetivas famílias, tendo em vista a sua saída, em segurança, do país”.

Segundo o MNE, todos os cidadãos “encontram-se em segurança e a Embaixada de Portugal em Lima tem mantido contacto constante com os próprios e respetivas famílias”.

“Uma vez que existem outros cidadãos da União Europeia (UE) no Peru, em idêntica situação, está em curso a articulação com os representantes diplomáticos dos demais países da UE no Peru, bem como com o Chefe da Delegação da União Europeia em Lima”, informa.

Por fim, o Ministério dos Negócios estrangeiros apela a que os cidadãos portugueses no Peru evitem deslocações terrestres, desaconselhando “as viagens não essenciais no e para o Peru”.

Reiterando que continuará a acompanhar a situação dos portugueses no Peru e a prestar todo o apoio necessário, o MNE deixa os contactos que devem ser utilizados em caso de dificuldade: email gec@mne.pt; lima@mne.pt e telefones + 351 217 929 714 | + 351 961 706 472.

Na quarta-feira, o Governo da chefe de Estado, Dina Boluarte, decretou o estado de emergência em todo o país, por um período de 30 dias, "para controlar atos de vandalismo e violência cometidos nas manifestações de protesto".

O decreto publicado na quarta-feira indica que a Polícia Nacional do Peru mantém o controlo da ordem interna, com o apoio das Forças Armadas.

Durante o estado de emergência ficam suspensas os direitos constitucionais relativos à inviolabilidade domiciliária, liberdade de circulação e liberdade de reunião.

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