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Presidente polaco assegura a Putin de que NATO nunca atacará a Rússia

13 dez, 2022 - 00:10 • Lusa

O líder polaco agradeceu à Alemanha e ao seu homólogo alemão a oferta de instalar baterias de sistemas de defesa antimísseis Patriot na Polónia, o que descreveu como um "gesto muito importante", sobretudo depois da recente queda de um míssil em território polaco, que provocou duas mortes.

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O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse esta segunda-feira em Berlim que o Presidente russo, Vladimir Putin, pode estar seguro de que a NATO nunca atacará a Rússia, ao contrário do que Moscovo fez à sua vizinha Ucrânia.

"O que podemos dizer, como pessoas francas, como políticos, como membros da NATO, que é uma aliança de defesa, o que podemos garantir à Rússia é que nenhum de nós quer fazer com a Rússia o que a Rússia está a fazer ao seu vizinho", assegurou o chefe de Estado polaco, durante uma visita à capital alemã.

Numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, Duda garantiu que nunca houve intenção de atacar a Rússia.

O líder polaco agradeceu à Alemanha e ao seu homólogo alemão a oferta de instalar baterias de sistemas de defesa antimísseis Patriot na Polónia, o que descreveu como um "gesto muito importante", sobretudo depois da recente queda de um míssil em território polaco, que provocou duas mortes.

"Para nós na Polónia é um gesto muito importante no quadro da NATO, um gesto muito importante de um aliado, um gesto muito importante de um vizinho e um gesto muito importante entre as nossas duas nações", sublinhou Andrzej Duda.

O Presidente polaco acrescentou que, nos próximos dias, especialistas polacos e alemães discutirão o local ideal para instalar as baterias antimísseis.

Duda disse ainda que falou com Steinmeier sobre a necessidade de se dirigir à Comissão Europeia para pedir apoio financeiro para os países que acolhem refugiados da Ucrânia.

O Presidente polaco lembrou que atualmente existem cerca de três milhões de refugiados ucranianos na Polónia, e que, para muitos deles, o seu país é apenas um lugar de passagem, o que significa que mais pessoas também chegarão à Alemanha.

Estas pessoas fogem do conflito em curso na Ucrânia, mas também das condições de vida cada vez mais adversas no território ucraniano, devido às temperaturas baixas e à falta de eletricidade e de água.

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