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“O inverno mais difícil”. ONU lança campanha para ajudar refugiados e deslocados

02 dez, 2022 - 10:58 • Olímpia Mairos

“São milhões de refugiados entre a Ucrânia, Afeganistão e Síria entre a geada e a fome. A ajuda de todos é urgentemente necessária”, diz o ACNUR.

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) alerta que milhões de pessoas, correm o risco, neste inverno, de terem que escolher entre comer ou se aquecer. São refugiados e deslocados que foram forçados a fugir de conflitos e perseguições e a deixar todos os seus bens e redes de apoio.

“Nestes meses frios do ano correm o risco de se depararem com a dramática impossibilidade de aquecer os seus abrigos de emergência, conseguir roupas e cobertores para se abrigarem da geada, preparar refeições quentes”, alerta a agência das Nações Unidas que acaba de lançar uma campanha de angariação de fundos.

“São milhões de refugiados entre a Ucrânia, Afeganistão e Síria entre a geada e a fome. A ajuda de todos é urgentemente necessária”, diz o ACNUR.

Segundo o organismo, uma das situações “mais dramáticas” vive-se na Ucrânia onde, desde o início do conflito, quase um terço das pessoas foram forçadas a deixar as suas casas.

“Mais de 7,8 milhões de pessoas foram registadas como refugiadas em toda a Europa, enquanto outras 6,5 milhões são deslocadas internamente. Dentro do país, a situação continua a deteriorar-se. Milhões de pessoas vivem em casas danificadas ou em edifícios inadequados e incapazes de proteger do frio, com cortes de energia, aquecimento e abastecimento de água”, especifica.

Com a campanha “O inverno mais difícil”, o ACNUR quer angariar fundos para ajudar as famílias deslocadas e refugiadas e responder prontamente às necessidades mais urgentes, nos meses mais frios do ano.

Além da situação da guerra na Ucrânia, o órgão da ONU também destaca a situação de risco de milhões de sírios, iraquianos e afegãos, referindo que existem mais de 10 milhões de refugiados sírios e iraquianos e deslocados internos na Síria, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito, sendo que “3,4 milhões estão em extrema necessidade”.

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