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Twitter. Elon Musk quer rever suspensão de apoiantes de Jair Bolsonaro

14 nov, 2022 - 23:17 • Lusa

Vários deputados 'bolsonaristas' e figuras proeminentes intimamente ligadas ao Presidente brasileiro em exercício, Jair Bolsonaro, têm vistos as suas contas suspensas no Twitter devido a decisões judiciais.

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O novo dono do Twitter, Elon Musk, anunciou esta segunda-feira que quer rever normas de suspensão de políticos brasileiros apoiantes do Presidente cessante, Jair Bolsonaro, que viram as suas contas bloqueadas por disseminarem informações falsas contra o processo eleitoral.

"Está na minha lista para rever. Quão urgente é isto?", escreveu Elon Musk no Twitter, em resposta a um comentador do portal conservador de direita Jovem Pan.

"Elon Musk, por favor, tome 10 minutos para se familiarizar com a situação no Brasil e com a forma como a liberdade de expressão foi cerceada com a (espero) ajuda inadvertida ou (talvez) desonestidade das políticas e ações locais no Twitter", escreveu Roberto Motta.

Vários deputados 'bolsonaristas' e figuras proeminentes intimamente ligadas ao Presidente brasileiro em exercício, Jair Bolsonaro, têm vistos as suas contas suspensas no Twitter devido a decisões judiciais.

A deputada Carla Zambelli (que perseguiu um homem com uma arma nas mãos no dia antes das eleições), Nikolas Ferreira, o deputado federal mais votado nestas eleições, o deputado Daniel Silveira (condenado a oito anos e nove meses de prisão, em abril, por graves ameaças ao tribunal e às instituições democráticas), o vice-líder do Governo, José Medeiros, e o empresário Luciano Hang são alguns dos nomes mais importantes que têm as suas contas suspensas.

Incentivar os protestos ilegais e anti-democráticos que apelam à intervenção militar para alterar o resultado eleitoral e partilhar informações falsas sobre os resultados das eleições são as principais razões que resultaram à suspensão das contas.

Com 100% dos votos contados, Luiz Inácio Lula da Silva ganhou as eleições presidenciais de domingo por uma margem estreita, recebendo 50,9% dos votos, contra 49,1% para Jair Bolsonaro, que procurava um novo mandato de quatro anos.

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