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Coreia do Norte voltou a fazer disparos de artilharia na fronteira com Coreia do Sul

18 out, 2022 - 20:00 • Lusa

Forças armadas de Seul têm pedido à Coreia do Norte que interrompa as provocações que prejudicam a paz e a estabilidade na península, avisando que estão a aumentar o seu estado de prontidão e a monitorizar os movimentos norte-coreanos em coordenação com os Estados Unidos da América.

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A Coreia do Norte disparou esta terça-feira projéteis de artilharia na fronteira marítima com a Coreia do Sul, um dia depois de Seul ter iniciado exercícios militares anuais para melhor lidar com as provocações norte-coreanas.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul informou que o regime de Pyongyang disparou cerca de 100 projéteis na costa oeste e 150 na costa leste, acrescentando que os militares sul-coreanos transmitiram mensagens pedindo à Coreia do Norte para parar com os disparos.

Não houve registo de confrontos diretos, esclareceu a mesma fonte.

Seul explicou que os projéteis não caíram em águas territoriais sul-coreanas, mas caíram dentro das zonas de transição marítimas que as duas Coreias estabeleceram ao abrigo de um acordo de 2018 destinado a reduzir as animosidades nas fronteiras.

Esta é a segunda vez que a Coreia do Norte dispara projéteis nas zonas de fronteira desde sexta-feira passada, quando disparou centenas de projéteis em violação direta do acordo de 2018.

As forças militares da Coreia do Sul têm pedido à Coreia do Norte para interromper as provocações que prejudicam a paz e a estabilidade na Península Coreana, avisando que estão a aumentar o seu estado de prontidão e a monitorizar os movimentos norte-coreanos em coordenação com os Estados Unidos da América (EUA).

Nas últimas semanas, o regime de Pyongyang realizou uma série de lançamentos de mísseis e de artilharia, o que alguns especialistas consideram ser uma tentativa para aumentar a capacidade de influência em futuras negociações.

Na sexta-feira passada, a Coreia do Norte testou um míssil balístico de curto alcance, na costa leste, juntamente com lançamentos de artilharia, tendo anunciado que estes testes de mísseis eram simulações de ataques nucleares contra alvos sul-coreanos e norte-americanos em resposta aos exercícios militares "perigosos", que envolvem um porta-aviões dos EUA.

Na segunda-feira, as forças militares da Coreia do Sul iniciaram exercícios de campo, de 12 dias, para aprimorar as capacidades operacionais em resposta a vários tipos de provocações norte-coreanas, em que também participam forças norte-americanas.

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