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Covid-19. Japão reabre ao turismo

11 out, 2022 - 07:35 • Lusa

País retomou ainda os acordos bilaterais de isenção de visto de curta duração (até três meses) com 68 países e territórios, uma lista que inclui Portugal e Macau.

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O Japão reabriu ao turismo internacional, com a eliminação da quota de entrada diária de turistas no país, depois de quase três anos de restrições, na esperança de revitalizar a economia japonesa.

O país retomou ainda os acordos bilaterais de isenção de visto de curta duração (até três meses) com 68 países e territórios, uma lista que inclui Portugal e a região administrativa especial chinesa de Macau.

Os acordos tinham sido suspensos no início da pandemia de Covid-19, obrigando todo e qualquer cidadão estrangeiro a obter um visto para entrar.

As medidas eliminam a quota de entrada, fixada em 50 mil turistas por dia desde 7 de setembro, e a obrigatoriedade de utilizar uma agência de viagens como mediadora para organizar a visita.

As pessoas com, pelo menos, três doses de uma vacina aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) não terão de apresentar um certificado de teste negativo nas 72 horas anteriores ao embarque para o Japão.

Os passageiros com a vacinação completa ou com um resultado negativo não terão que fazer teste à chegada ou submeter-se quarentena, medidas que serão aplicadas em casos específicos.

A exigência da vacinação ou de um teste negativo “é algo que temos de considerar para encontrar um bom equilíbrio entre a prevenção de infeções e a necessidade de revitalizar a economia", disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros nipónico, Yoshimasa Hayashi, numa conferência de imprensa.

No início de setembro, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, tinha anunciado uma redução do período de isolamento, de dez para sete dias, a partir do momento em que a pessoa começa a ter sintomas, a fim de permitir que os trabalhadores regressem aos empregos mais rapidamente.

O país impôs das medidas fronteiriças mais rigorosas entre as potências mundiais, algo que, segundo analistas, desencorajava os turistas de viajar para o arquipélago, limitando a recuperação do turismo e da economia do país.

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