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​Eleições no Brasil. Há uma espécie de Twitter nas ruas… ou a campanha extremada ao limite

27 set, 2022 - 19:36 • Sérgio Costa, enviado especial ao Brasil com André Rodrigues

Nas ruas é notório o desprezo mútuo entre apoiantes de Bolsonaro e Lula da Silva. Analistas admitem que a polarização pode levar a um aumento da tensão e a episódios de violência na última semana de campanha para as presidenciais brasileiras.

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​Eleições no Brasil. Há uma espécie de Twitter nas ruas… ou a campanha extremada ao limite

Mensagens curtas, agressivas e pouco fundamentadas. Na contagem decrescente para a ida a votos, no próximo domingo, o ambiente nas ruas do Brasil assemelha-se a um Twitter.

À chegada a São Paulo, muitas das pessoas com quem a Renascença conversou, expressam desprezo pelo candidato que não apoiam.

Para os votantes declarados em Bolsonaro, “a corrupção praticamente desapareceu”, ao passo que a governação do PT “foi o maior assalto a um país na história da Humanidade”.

Do lado contrário, argumentos opostos, como seria de esperar.

Mas o mais evidente, para além do tom verbal agressivo e da excessiva gesticulação, são as expressões faciais muito negativas dos comentadores políticos de rua.

A menos de uma semana das eleições, o Brasil é um misto de redes sociais e de revolta.

Há episódios de violência pontuais, mas, para muitos especialistas, é um dado adquirido que a tensão deverá crescer.

Lula da Silva já não terá mais ações de rua para se preparar para o debate decisivo da Globo, depois de ter sido muito criticado pela ausência no debate anterior. Muito provavelmente, vai apelar ao voto útil.

Jair Bolsonaro vai manter o tom acusatório, mas tentará capitalizar a perceção de melhoria económica e da queda do desemprego.

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