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UE mantém ajuda militar à Ucrânia e vai aumentar sanções à Rússia

22 set, 2022 - 05:34 • Núria Melo com Agências

Josep Borrell, Alto Representante da UE, condena a ameaça de Vladimir Putin e diz que os 27 estão "ao lado da Ucrânia".

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A União Europeia (UE) condena "com a maior veemência possível a mais recente escalada da Rússia" à Ucrânia. Em comunicado a UE diz que a escalada do conflito é uma "agressão ilegal, não provocada e injustificada contra a Ucrânia".

Em Nova Iorque, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE estiveram reunidos. Os diplomatas dos 27 vão abordaram o discurso de Vladimir Putin, que falou na maior mobilização militar da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial e onde também recordou as armas nucleares que a Rússia tem dizendo "Isto não é bluff".

No Twitter, Josep Borrell condena a ameaça de Vladimir Putin de usar armas de destruição em massa.

O Alto Representante da União Europeia escreve "Estamos ao lado da Ucrânia". Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE decidiram apresentar "o mais rápido possível medidas restritivas adicionais contra a Rússia".

Ora, apesar dos inúmeros apelos da comunidade internacional à Rússia para que pare imediatamente agressão militar contra a Ucrânia, o país apoiou a organização de “referendos” ilegais nos territórios ucranianos atualmente ocupados pela Rússia e ao ameaçar novamente com o uso de armas de destruição em massa.

Em comunicado, a UE diz que os “referendos que visam a anexação pela Rússia de partes das regiões de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia são ilegais".

"As ações da Rússia na Ucrânia continuam a ameaçar a paz e a segurança na Europa e no mundo", lê-se.

A União Europeia reitera os apelos à Rússia para que respeite os princípios da Carta das Nações Unidas e anule estes planos ilegais.

Segundo o comunicado, os Estados-Membros "nunca irão reconhecer estas zonas senão como parte da Ucrânia e continuarão a apoiar os esforços da Ucrânia para restaurar a integridade territorial".

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  • Cidadao
    22 set, 2022 Lisboa 07:50
    O apoio à Ucrânia deve ser massificado pelo envio dos meios militares necessários não só para travar a agressão, como para contra-atacar o exército invasor. Quanto ao resto, foram as cedências sucessivas aos desmando de Putin, que nos trouxeram aqui. O Ocidente fechou os olhos à invasão da Geórgia e Chechenia, à anexação da Crimeia, à eliminação física de opositores em pleno solo Europeu... Tudo isso deu a Putin a ideia que paralisou o Ocidente pelo medo. Mostrem-lhe que está enganado.

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